Dólar sobe 1,18% pelo 3º dia seguido e fecha perto de R$ 5,40

A moeda americana subiu 1,18%, cotada a R$ 5,3806. No dia anterior, a moeda reportou variação positiva de 0,29% e fechou cotada a R$ 5,3179

Dólar sobe 1,18% pelo 3º dia seguido e fecha perto de R$ 5,40 | Divulgação
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O dólar fechou perto de R$ 5,40 nesta quarta-feira (26), na terceira alta seguida. As expectativas do mercado são de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) mantenha a Selic, taxa básica de juros, em 13,75% ao ano. Já no exterior, as perspectivas são de que os Estados Unidos desacelerem o ritmo de alta dos juros. A moeda americana subiu 1,18%, cotada a R$ 5,3806. 

No dia anterior, a moeda reportou variação positiva de 0,29% e fechou cotada a R$ 5,3179, chegando a bater a máxima de R$ 5,3577 ao longo do dia. Com o resultado de hoje, acumula queda de 0,25% no mês e de 3,52% no ano frente ao real.  Mais cedo nesta semana, na segunda-feira, o dólar atingiu sua maior alta diária em meses, quando subiu 3,02%. Foi a maior alta desde 22 de abril, quando a moeda avançou 4,04%.

Dólar sobe 1,18% pelo 3º dia seguido e fecha perto de R$ 5,40 (Foto: Alexander Mils/Pexels)MERCADO AGITADO

O Copom se reúne hoje para decidir sobre os rumos da política monetária no Brasil. "A expectativa do mercado é de que a taxa Selic seja mantida em 13,75% ao ano, sem nenhum movimento de redução, uma vez que os indicadores econômicos têm apresentado leve melhora", afirma Acilio Marinho, especialista da Trevisan Escola de Negócios.

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Os juros também são ponto de atenção no exterior, com o aumento das perspectivas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa desacelerar o ritmo de altas em suas taxas, hoje entre 3,00% e 3,25% ao ano, depois da instituição elevar os juros em 0,75 ponto percentual em sua última reunião.

A alta nas taxas americanas beneficia os títulos públicos do país, que passam a entregar uma rentabilidade mais atrativa. Por serem considerados os ativos mais seguros do mundo, com retornos mais expressivos, esses títulos se tornam o destino de muitos investidores, principalmente em cenários de incertezas econômicas e políticas em nível global. Tal movimento favorece o dólar em detrimento dos ativos de risco, como as próprias moedas de países emergentes, caso do real.

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