Inflação do aluguel desacelera a 0,40% na 2ª prévia do mês

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) esfriou para 0,44%, contra avanço de 0,66% na segunda prévia de outubro

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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que é utilizada na correção de contratos de aluguel, desacelerou a 0,40% na segunda prévia de novembro, ante alta de 0,50% em igual período de outubro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) esfriou para 0,44%, contra avanço de 0,66% na segunda prévia de outubro. Dentro do IPA, o grupo Bens Intermediários desacelerou a alta para 0,31%, ante 0,99% no mês passado. "O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1% para 0,27%", disse a FGV em nota.

O índice referente a matérias-primas brutas passou de 1,27% para 0,65% de outubro para novembro. Os itens que mais contribuíram para a queda, segundo a FGV, foram o minério de ferro (5,53% para 2,23%), a mandioca (13,78% para 1,43%) e o leite (0,89% para -0,72%). As maiores altas no período foram verificadas em bovinos (-0,73 para 2,24%), algodão (-5,18% para 0,79%) e aves (-1,32% para 0,61%).

Já o grupo Bens Finais registrou variação positiva de 0,39%, ante deflação de 0,24% na segunda prévia de outubro. "A maior contribuição para esta aceleração teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -2,15% para 2,30%", informou a FGV.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou a alta a 0,30%, ante 0,23%.O grupo alimentação foi o que apresentou a maior alta no índice no mês, que passou da variação de -0,18% em outubro para 0,30% em novembro. Hortaliças e legumes, frutas e carnes bovinas foram os subitens que apresentaram as maiores altas. As hortaliças e legumes passaram de -5,60% em outubro para 1,76% em novembro, enquanto as frutas saíram de -1,34% para 0,01% e as carnes bovinas de 0,67% para 1,13%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,37%, ante 0,12% no mesmo período de outubro. Destaque para o índice que representa o custo da Mão de Obra, que registrou taxa positiva de 0,52% na segunda prévia de novembro, ante 0,03% no mesmo período de outubro.

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