O líder governista no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), expressou sua satisfação com a diminuição de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, um movimento que contou com a participação ativa do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
Observadores políticos destacam que essa decisão contribui para um ambiente mais positivo entre a esfera econômica e a política, resultando em uma atenuação das tensões nas relações entre BC, Planalto e Congresso.
"Finalmente, o Banco Central se alinha com a melhoria dos indicadores econômicos do país. Como é necessário tanto criticar quanto elogiar, devo agradecer ao presidente Campos Neto. Sua futura visita ao Senado ocorrerá em um ambiente mais favorável, graças a essa redução de 0,5%, ao invés de um corte de apenas 0,25%", declarou.
Ao ser indagado se a queda na taxa se deve a fatores econômicos ou pressões políticas, Randolfe não diminuiu o papel do presidente Lula no processo.
"Foi uma combinação das duas forças. O presidente da República foi o primeiro a colocar em pauta essa questão," afirmou.
O presidente da entidade monetária prestará esclarecimentos ao Senado em uma audiência marcada para o dia 10.
"Isso cria um ambiente mais amigável para a visita do presidente Campos Neto ao Senado. Contribui para suavizar as relações entre o Banco Central, o Senado e o governo, permitindo que nos concentremos na recuperação econômica. Essa decisão atende às expectativas. Esperamos que a tendência de redução da taxa Selic possa continuar," declarou Efraim Filho (PB), líder do partido União Brasil.
Renan Calheiros (MDB-AL), líder da maioria, ressalta a relevância das próximas quedas na taxa.
"Quanto mais resistência ele oferecesse à redução das taxas de juros, mais complicada se tornaria sua situação aqui no Senado. O importante é a tendência que estamos observando para o futuro," ressaltou.
Até parlamentares da oposição teceram elogios à instituição financeira.
"O Banco Central conduziu uma aterrissagem segura para a economia. Hoje, o Brasil comemora", declarou Tereza Cristina (MS), líder do partido PP.
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