VÍDEO! CPI tem novo bate-boca entre Salles e Gleisi, com insultos e ofensas

A intensa discussão entre os parlamentares, também contou com a participação da deputada Sâmia Bomfim

Disputa acirrada | Lula Marques
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Na tarde desta quarta-feira (02), a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi marcada por um confronto verbal entre o deputado bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP) e as deputadas Gleisi Hoffmann (PT-SP) e Sâmia Bomfim (PSol-SP). As hostilidades eclodiram quando a parlamentar petista acusou Salles de ter invadido residências de militantes do MST.

"Os acampados, ninguém ouviu. Muito pelo contrário, foram humilhados, inclusive pelo relator desta comissão, que tratou com desmerecimento, que invadiu um barraco", afirmou Gleisi.  Em resposta, o deputado Salles negou veementemente as acusações.

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A base do embate remetia a um vídeo veiculado em junho deste ano, no qual o bolsonarista é flagrado entrando sem permissão em casas de ativistas do MST, na cidade de São Paulo. As filmagens datam de 29 de maio e foram capturadas durante uma visita de membros do Congresso ao assentamento de Pontal do Paranapanema, situado no oeste paulista.

O incidente provocou uma intensa discussão entre os parlamentares, arrastando também a deputada Sâmia Bomfim para a controvérsia. Salles e Bomfim têm se envolvido em acaloradas discussões durante o andamento dessa CPI.

As imagens exibem claramente o deputado pelo PL e um de seus assessores adentrando nas residências e registrando fotografias internas com seus celulares. Em um dos momentos, Salles e seu assessor levantam o tecido de um dos barracos para espiar o conteúdo do interior.

Nesta quinta-feira (03), a CPI tem previsto o depoimento de José Rainha Júnior, líder da Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade. Rainha foi detido sob suspeita de extorsão a proprietários de fazendas em março, em uma região do interior de São Paulo. Na época, o movimento alegou que se tratava de uma perseguição política. A convocação de Rainha pela CPI gerou descontentamento na base governista, que argumentou que a Frente Nacional de Lutas não se enquadra no escopo dos trabalhos do comitê investigativo.

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