O governo federal anunciou uma revisão nas metas de resultado das contas públicas para os anos de 2025 e 2026, proporcionando uma significativa "folga fiscal" de R$ 159,3 bilhões aos cofres federais durante os dois últimos anos do mandato do presidente Lula (PT). De acordo com o economista Tiago Sbardelotto, da XP Investimentos, essa revisão permitirá uma gestão mais flexível das finanças públicas.
FOCO NO DÉFICIT ZERO: Ao divulgar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2025, o governo optou por reduzir as metas de superávit fiscal, desacelerando o ajuste nas contas públicas. A nova meta para 2025 é de déficit zero, em contraste com a previsão anterior de um superávit de 0,5% do PIB. Além disso, a meta de superávit fiscal para 2026 foi reduzida de 1% para 0,25% do PIB.
ARCABOUÇO FISCAL: Essas mudanças representam um ajuste no arcabouço fiscal estabelecido no ano anterior, refletindo a realidade econômica e política do país. Recentemente, a Câmara autorizou o governo a antecipar despesas, evidenciando o bom momento da arrecadação no primeiro trimestre.
BALANÇA ECONÔMICA: Para Sbardelotto, as medidas adotadas refletem um "choque de realidade" na gestão das finanças públicas, especialmente diante da dificuldade em aumentar a receita e da relutância em cortar gastos. Embora haja incertezas sobre a capacidade do governo de cumprir as metas fiscais, a revisão das metas foi vista como uma estratégia para promover um equilíbrio entre receitas e despesas em um cenário desafiador.
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