Você sabia que existe uma tarifa que promete baixar seus gastos com a conta de luz? Ela é chamada de tarifa branca e foi criada para estimular o consumo de luz ao longo do dia, e não só em um período concentrado.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o país tem 87,3 milhões unidades consumidoras de baixa tensão (casas, imóveis rurais, indústria e comércio de pequeno porte).
Cerca de 75 milhões de brasileiros podem aderir à tarifa branca, mas apenas 57.601 utilizam o mecanismo.
No dia a dia dos brasileiros, ela desconhecida e pouco usada, mas permite uma redução muito pequena nas despesas e pode até fazer a conta ficar mais cara, dependendo da situação. É válido deixar claro que a tarifa não é vantajosa para todos. Em alguns casos, a adesão pode até fazer a conta de luz ficar mais alta.
Entenda o que muda com a tarifa branca
No modelo convencional, que define o valor pago pela maioria dos consumidores, a tarifa de energia elétrica é a mesma independentemente do horário do consumo.
Já na tarifa branca, o valor varia ao longo do dia, de acordo com três faixas de horário: o de ponta, ou seja no período em que a tarifa é mais cara; No intermediário, no período com tarifa intermediária e no fora de ponta, no período com tarifa mais baixa. Nos finais de semana e feriados, a tarifa do horário fora de ponta é cobrada durante todo o dia.
O valor exato da tarifa varia de acordo com cada distribuidora. Também há flexibilidade nos horários, ou seja, as faixas não necessariamente são as mesmas em todas as regiões do país.
Comparações entre a conta comum e a tarifa branca
Na comparação entre a conta comum, em que a tarifa é de R$ 0,594 por kWh, sendo a tarifa fora de ponta considerada mais barata. Se o consumo for entre as 17h30 e as 20h30, o valor cobrado na tarifa branca será 88% maior do que o convencional. Na faixa intermediária, a diferença é de 22%.