Nesta quinta-feira (23), o Ministério da Agricultura divulgou, em sua plataforma oficial, a identificação de dois novos casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), causados pelo vírus H5N1, em aves silvestres no Brasil. Com essa descoberta, o país contabiliza agora um total de 41 casos da doença. Além disso, o Ministério da Agricultura informou que existem atualmente 11 investigações em curso, nas quais foram coletadas amostras, porém, até o momento, não foram obtidos resultados laboratoriais conclusivos.
De acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), as notificações de casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres não afetam o status do Brasil como país livre dessa doença. Além disso, tais notificações não impõem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.
O Ministério da Agricultura ressalta a intensificação das principais ações preventivas para combater a influenza aviária, com foco na conscientização da população e dos criadores de aves. É de extrema importância que casos suspeitos da doença sejam prontamente notificados e que sejam fortalecidas as medidas de biossegurança na produção avícola. A pasta destaca que a doença possui potencial de transmissão para seres humanos por meio do contato com aves infectadas, sejam elas vivas ou mortas.
É recomendado que a população evite manipular ou entrar em contato com aves doentes, sendo mais apropriado acionar o serviço veterinário local ou efetuar a notificação por meio do e-Sisbravet. Essas medidas visam prevenir a disseminação da doença. Doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres e, ocasionalmente, mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, bem como o homem.