Saúde: Minas Gerais registra primeiro caso de gripe aviária em pato

Na quinta-feira (1º), foram confirmados mais seis focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no país, totalizando 19 confirmações de focos

Saúde: Minas Gerais registra primeiro caso de gripe aviária em pato | Pixabay
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No estado de Minas Gerais, foi registrado o primeiro caso de gripe aviária. O vírus foi detectado em um pato da espécie Cairina moschata, encontrado em vida livre na cidade de Pará de Minas. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou uma nota ressaltando que se trata de um caso de influenza aviária de baixa patogenicidade (H9N2), que normalmente provoca sintomas leves ou inexistentes nas aves. 

Em nota, a pasta detalhou que a detecção de um novo subtipo do vírus não tem relação com os focos confirmados de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que podem causar graves sinais clínicos e altas taxas de mortalidade. “Não requer a aplicação de medidas emergenciais e não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP [influenza aviária de alta patogenicidade]”.  

“O Mapa reforça que a influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros”.  

Conforme informado pela pasta, os diferentes subtipos do vírus da gripe aviária têm a capacidade de infectar ocasionalmente outras espécies, inclusive mamíferos, incluindo os seres humanos. No entanto, é importante ressaltar que os casos de infecção em humanos são considerados raros e estão relacionados à exposição desprotegida a aves doentes, não havendo registros de transmissão entre pessoas.

“Evidências de presença de outros vírus de influenza aviária de baixa patogenicidade já foram encontradas no Brasil anteriormente. Esses vírus circulam normalmente em populações de aves silvestres, principalmente as aquáticas, em todo o mundo, causando doença leve ou assintomática em aves domésticas e selvagens.”  

O Ministério destaca a importância de evitar o contato direto com aves doentes ou falecidas. Qualquer suspeita de influenza em aves domésticas ou selvagens, incluindo a observação de aves com sintomas respiratórios ou neurológicos, deve ser prontamente comunicada ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária. 

Na quinta-feira (1º), foram confirmados mais seis focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no país, totalizando 19 confirmações de focos em aves silvestres no Brasil. Dentre os seis casos recentes, quatro foram identificados no Espírito Santo, sendo três no município de Marataízes – nas espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Thalasseus maximus (trinta-réis-real) e Nannopterum brasilianum (biguá) – e um no município de Guarapari – Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando). Os outros dois casos recentes foram identificados no Rio de Janeiro, ambos na espécie Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando). 

(Com informações da Agência Brasil)

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