Mais de seis mil pessoas já morreram no conflito entre Israel e o Hamas, que teve início em 7 de outubro, após ataques do grupo Hamas ao território israelense. Neste domingo, 22 de outubro, o Ministério da Saúde palestino relatou um aumento no número de mortes na Faixa de Gaza, atingindo 4.651 vítimas, das quais 40% seriam crianças. Em Israel, foram confirmadas cerca de 1,4 mil mortes e mais de 4 mil feridos, com a maioria dos incidentes ocorrendo no dia 7.
Nesta madrugada mencionada, mais de 50 palestinos foram mortos em ataques aéreos na Faixa de Gaza, de acordo com informações das autoridades médicas palestinas. Israel havia alertado sobre a intensificação dos ataques no norte de Gaza, mas o sul também foi alvo de novos bombardeios.
Essa ofensiva ocorreu horas após Israel solicitar mais uma vez que os habitantes de Gaza se deslocassem para o sul da região. Conforme o exército israelense, durante ataques noturnos em Gaza, um dos líderes do Hamas e dezenas de terroristas foram mortos. Israel também atualizou o número de reféns sob poder do grupo terrorista, totalizando 212. Na sexta-feira, 20 de outubro, as duas primeiras reféns, uma mãe e filha americanas, foram libertadas.
AJUDA HUMANITÁRIA
Um segundo comboio de caminhões de ajuda humanitária entrou no lado egípcio do cruzamento de fronteira de Rafah neste domingo (22), em direção à Faixa de Gaza, de acordo autoridades de segurança e trabalhadores humanitários egípcios. Cerca de 17 caminhões carregando suprimentos médicos e alimentares foram inspecionados pela UNRWA, a agência de refugiados palestinos da ONU, disseram as fontes.
O primeiro comboio de suprimentos, com 20 caminhões, entrou em Gaza no sábado (21). A ajuda, no entanto, ainda é pouca perto das necessidades dos palestinos afetados pelo conflito. A Faixa de Gaza abriga cerca de 2 milhões de habitantes e, no passado, já chegou a receber cerca de 100 caminhões de ajuda humanitária por dia.
Israel impôs um bloqueio total e lançou ataques aéreos em Gaza em resposta a um ataque mortal do Hamas em solo israelense em 7 de outubro. Estradas, prédios e até hospitais foram danificados. O cruzamento de Rafah, a única conexão do território não controlada por Israel, fechou pouco depois.
(Com informações do g1 e FolhaPress)