Ieldyson Vasconcelos: 17 anos de sucesso na Rede Meio Norte

Comunicador trilhou uma carreira de sucesso, em que a telinha foi a sua principal vitrine e, hoje, se destaca pelo carisma, talento e popularidade

Ieldson Vasconcelos construiu uma história de sucesso com a Rede Meio Norte | Raíssa Morais
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O nome dele é Ieldyson Vasconcelos. No dia 30 de agosto, ele completa 17 anos no ar, de forma ininterrupta, na Rede Meio Norte. A marca do jornalista, nascido em 5 de janeiro de 1981 em Ubajara, Ceará, é o jeito popular de ser e um verdadeiro "toque de Midas" para a comunicação. Tudo que ele toca vira ouro.

Antes de ser apresentador, foi padeiro, quase professor de biologia e chegou a ser expulso de casa porque queria ser comunicador. Mas o talento nato falou mais alto e, hoje, ele conquistou o próprio lugar no mercado.

Além do Bom Dia Meio Norte e Ronda Nacional, o apresentador também está por trás do IelCast, um dos podcasts mais acessados do Brasil. E os planos dele não param: vem por aí uma produtora especializada em influenciadores digitais.

Apresentador chegou a Tv Meio Norte a extaos 17 anos - Arquivo MN

Reconhecimento

A verdade é que em mais de 20 anos de carreira, Ieldyson construiu uma carreira de propósito e objetivos conquistados. O reconhecimento do público, que não perde uma edição dos programas e podcasts, é um exemplo disso.

Direto do estúdio, ou em anúncios publicitários, o rosto de Ieldyson Vasconcelos é um dos mais conhecidos no Piauí. E a Rede Meio Norte foi uma vitrine importante para tudo que o comunicador conquistou ao longo de tantos anos. Com humildade e talento, ele é a inspiração desta semana do NOSSA GENTE.

Como apresentador, sempre demonstrou na TV carisma e talento - Arquivo MN

Jornal Meio Norte: Quando você era criança, você já sonhava em ser um apresentador de televisão? Que futuro você imaginava que teria?

Ieldyson Vasconcelos: Eu sou o mais novo de quatro filhos. Meu pai era bancário e minha mãe era dona de casa. Eu era apaixonado por música e videoclipes. Eu gostava muito de rádio, então, ouvia de madrugada. Eu comecei a gostar de comunicação assim. Quando lançaram Alma Gêmea, do Fábio Jr., eu ouvia muito. Até que meu pai perdeu o emprego, então meu pai montou uma padaria e eu acordava de madrugada para assar pão, a gente rodava em uma belina, saíamos de Marco, passava por Cruz, Jijoca, Bela Cruz, Jericoacoara e voltava para Marco.

JMN: Você começou no rádio e hoje é um gigante da comunicação. Qual foi seu primeiro emprego na área?

IV: Parei de estudar aos 16 anos, fui ser locutor de hora certa em uma rádio. Até que fui demitido. Então, fomos morar em Parnaíba. Fiz supletivo, até que passei para a Uespi em Biologia. Fiz um ano e meio, mas não era minha vibe. Então meu pai mandou eu me decidir entre a comunicação e o estudo. Ele me expulsou de casa porque eu queria ser comunicador. Aí começou a saga. Fiz um teste com o Marcelo Rego e fui ser locutor na Urbana FM. Fiquei três anos, até meus 19 anos. Fui morar com uma banda de pagode. Naquela era bem diferente, não tinha apadrinhamento. Era no talento e na raça. Na Urbana, quem me ensinou rádio foi o Carlos Mesquita.

Ieldson passou pelo rádio antes chegar a televisão - Raissa Morais

JMN: Quando chegou à Rede Meio Norte há 17 anos atrás?

IV: Surgiu a oportunidade de ir para a TV Costa Norte, que na época chamava 14 de Agosto. Eu fazia na ajuda de estúdio puxando cabo e gerando caracteres. Eu queria aprender de tudo. Comecei a fazer edição de áudio, depois editar vídeo. Até que cheguei na produção do jornal de meio dia, até que fui repórter. Eu fazia ao vivo. Eu estudava com a filha do Gilvan Barbosa, aí ele disse para eu substituir um repórter que tinha passado mal. Então, eu fiz ao vivo e fiquei. A Carol Porto estava grávida, então fui substituí-la no vídeo. Na outra semana ganhei um programa à tarde, o Rota do Povo. Com esse programa, eu já era campeão de faturamento da casa. Então teve uma hora que fui para o Ceará, passei em um teste e o Marcelo Rocha me indicou para a TV Meio Norte. Era para substituir o Silas. A conversa foi na quinta-feira e na segunda-feira eu comecei. Estou até hoje.

JMN: Qual o balanço de quase duas décadas?

IV: Eu só tenho uma assinatura de carteira: a da Meio Norte! O balanço é de muito aprendizado. É a mesma equipe há 17 anos no ar. Já formamos muita gente na Faculdade "I" de ser do Ieldyson.

JMN: A Rede Meio Norte foi uma grande vitrine para você?

IV: A Rede Meio Norte foi fundamental. A história da TV e do grupo se mistura muito com a minha. Principalmente na área da regionalização. Sou empreendedor, tenho outras empresas, mas a Meio Norte é uma vitrine para tudo. É a base.

Ieldson está pensando em algo nvo, em projetos que o desafiem - Arquivo MN

JMN: Como surgiu a ideia do IelCast?

IV: Eu gosto muito dos Estados Unidos, viajo para lá há 15 anos. E lá isso é uma loucura. Na pandemia, mais ainda. E isso chegou no Brasil. Como no Nordeste não tinha uma cena disso, pensei em largar na frente. A gente faz quatro episódios por mês em tv aberta. A mesma equipe da tv é a mesma do IelCast.

JMN: Você imaginava que um dia faria tanto sucesso e seria tão conhecido?

IV: Nem nos meus melhores sonhos. Eu sou muito família, saio pouco, mas eu tenho muito carinho de receber carinho.

JMN: O que mais te fascina na área da Comunicação?

IV: Poder ajudar, poder comunicar e oportunizar. Eu recebi uma oportunidade do Grupo Meio Norte que mudou tanto a minha vida e quem está ao meu redor, acho que me sinto na obrigação de oportunizar que outras pessoas mostrem o próprio talento.

JMN: Você tem algum sonho que ainda não realizou?

IV: Não. Tudo que eu imaginava na vida que conquistaria, tanto material e emocional, acho que conquistei tudo. Mas como eu não consigo ficar parado, todo dia tenho um novo objetivo. Tudo muda, então você tem que baixar a atualização do dia e atualizar a mente. Tem que atualizar o software e corrigir no dia-a-dia.

JMN: Quais seus planos futuros?

IV: Estamos desenvolvendo um projeto chamado Estação I para coordenar carreiras para influenciadores digitais, fazer com que as pessoas conquistem contratos maiores. Esse é meu plano futuro.

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