Argentina abre mercado para importação de alimentos visando conter alta de preços

Medida adotada pelo governo argentino visa estimular a competição e reduzir os preços dos produtos no país.

Alguns produtos da cesta básica poderão ser importados pelo país | Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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O governo liderado por Javier Milei, na Argentinadivulgou hoje (12) a decisão de permitir a importação de diversos itens essenciais da cesta básica. Essa medida foi anunciada após uma reunião com representantes de grandes redes de supermercados, visando estimular a competição e reduzir os preços dos produtos no país, conforme informaram fontes do governo argentino à CNN.

ABERTURA PARA A CONCORRÊNCIA Durante o encontro entre o ministro da Economia, Luis Caputo, e empresários do setor supermercadista, reconheceu-se que os preços aumentaram além das expectativas devido a um cenário menos catastrófico do que inicialmente previsto pelos empresários. Entre os principais produtos que terão sua entrada facilitada no país estão banana, batata, carne de porco, café, atum, inseticidas, xampu e fraldas.

O porta-voz da presidência, Manuel Adorni, afirmou: “Acreditamos que a economia vai aos poucos se normalizando. Por isso tomamos a decisão de abrir definitivamente as importações de determinados produtos da cesta básica”, disse Adorni. 

Além disso, fontes do governo informaram à CNN que haverá uma redução no prazo de pagamento das importações de alimentos, bebidas, produtos de higiene pessoal, entre outros. O Imposto Sobre Valor Agregado (IVA argentino) será suspenso por 120 dias não apenas para alimentos básicos, mas também para medicamentos, com o objetivo de corrigir os preços desses produtos e acelerar a normalização.

ESTÍMULO À ECONOMIA - O Ministério da Economia destacou que a abertura das importações “estimulará a importação de produtos da cesta básica cujo preço no mercado local seja superior ao internacional, o que vai contribuir para maior competição e, em consequência, uma queda da inflação e do nível de preços desses produtos”. 

Com informações da CNN

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