Mais de 12 horas após a Rússia invadir a Ucrânia, na madrugada desta quinta-feira (24/2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) evitou se posicionar sobre o conflito no Leste Europeu e disse apenas, em publicação nas redes sociais, que está “totalmente empenhado” na proteção e auxílio de brasileiros que estão na região da Ucrânia.
"Estou totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia. Nossa Embaixada em Kiev permanece aberta e pronta a auxiliar os cerca de 500 cidadãos brasileiros que vivem na Ucrânia e todos os demais que estejam por lá temporariamente", informou o presidente via Twitter.
"A Embaixada do Brasil em Kiev está renovando o cadastramento dos brasileiros e orientando-os, por SMS ou por meio de mensagens. Caso necessitem de auxílio para deixar a Ucrânia, devem seguir as orientações do serviço consular da Embaixada e, no caso dos residentes no leste, deslocar-se para Kiev assim que as condições de segurança o permitam", continuou.
"Caso necessitem de auxílio para deixar a Ucrânia, devem seguir as orientações do serviço consular da Embaixada e, no caso dos residentes no leste, deslocar-se para Kiev assim que as condições de segurança o permitam", concluiu o presidente.
Posicionamento Mourão
Por outro lado, o vice-presidente Hamilton Mourão deixou claro, na manhã desta quinta-feira (24), que o Brasil não concorda com a invasão da Rússia à Ucrânia.
“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou Mourão na chegada ao Palácio do Planalto.
Jogadores brasileiros presos em hotel pedem ajuda para sair da Rússia
Jogadores brasileiros de Shakhtar Donetsk e Dínamo Kiev publicaram um vídeo na manhã desta quinta-feira, nas redes sociais, pedindo ajuda do Governo do Brasil para deixarem a Ucrânia. Segundo Marlon, zagueiro formado no Fluminense e porta-voz do grupo, as fronteiras do país estão fechadas e o momento é de apreensão.