Atualizado às 20:33
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que ao menos 137 cidadãos ucranianos morreram após os ataques russos no país.
"137 heróis, nossos cidadãos, perderam a vida", disse o presidente em um pronunciamento televisionado.
Ainda de acordo com o líder ucraniano, outras 316 pessoas ficaram feridas nos combates.
"De acordo com as informações que temos, o inimigo me marcou como algo número 1, e minha família, alvo número 2", disse Zelensky.
Atualizado às 17:45
A Ucrânia contabiliza 57 mortos e 169 feridos após bombardeios provenientes da Rússia e iniciados na madrugada desta quinta-feira (24/2). As informações foram divulgadas por agências internacionais de notícias.
Biden diz que Putin 'escolheu a guerra'
O presidente americano, Joe Biden, voltou a se pronunciar sobre a invasão da Rússia ao território da Ucrânia. Em discurso concedido na Casa Branca nesta quinta-feira (24) ele comentou sobre as novas ameaças que Putin ordenou.
“Este é um ataque premeditado”, disse Biden. “Vladimir Putin está planejando isso há meses.”
Como resposta, o presidente americano anunciou que vai limitar as transações em dólar para empresas russas. Joe Biden, disse que Vladimir Putin "escolheu a guerra" ao invadir o território da Ucrânia.
“Putin é o agressor. Putin escolheu esta guerra. E agora ele e seu país arcarão com as consequências”, disse Biden.
Ele também anunciou mais sanções contra a Rússia e disse que vai limitar as transações em dólar das empresas russas. "[Putin] rejeitou todos os esforços que fizemos para resolver essa situação com o diálogo", disse Biden.
Ele reforçou que o Exército dos EUA não irá enfrentar a Rússia na Ucrânia, mas que irá defender os aliados da Otan no leste Europeu. Na madrugada, o americano condenou a decisão do líder russo de autorizar uma operação especial no leste da Ucrânia.
Rússia disposta a negociar rendição de Kiev, diz agência russa
Segundo a agência de notícias russa RT, vinculada ao governo do país, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, anunciou que Vladimir Putin está disposto a negociar termos de rendição de Kiev diante os ataques que estão acontecendo nas últimas horas.
Ainda segundo a agência, Peskov disse que Putin expressou sua disposição de discutir com Volodymyr Zelensky uma garantia de status neutro e a promessa de não ter armas em território ucraniano.
“A operação tem seus objetivos, e eles devem ser alcançados. O presidente disse que todas as decisões foram tomadas e os objetivos serão alcançados”, completou Peskov.
Atualizado às 15:24
Chernobyl é tomada pelos russos
O conselheiro da Presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, informou que a usina nuclear de Chernobyl foi capturada pelas forças russas.
Ele disse que "não é possível garantir a segurança da área" onde há um depósito de resíduos nucleares e afirmou que essa é uma das "ameaças mais sérias para a Europa no momento".
Acidente nuclear
Um dos reatores da usina de Chernobyl, na Ucrânia - então sob comando soviético –, explodiu em abril de 1986. As emissões nucleares do acidente foram equivalentes a 400 bombas de Hiroshima.
Na ocasião, 30 pessoas morreram. A região ao redor da antiga usina não é habitável e é conhecida como Zona de Exclusão.
Militares russos dominam aeroporto perto de Kiev
Um assessor da presidência da Ucrânia afirmou que o aeroporto de Hostomel foi capturado por forças russas. O aeroporto militar de Hostomel fica a cerca de 23 quilômetros da capital de Kiev.
Mais cedo, autoridades militares ucranianas haviam dito que paraquedistas russos desceram de 20 helicópteros e 8 aeronaves Mi-8 e começaram a combater os ucranianos para controlar o aeroporto.
Mais de 1 mil manifestantes são detidos na Rússia
Mais de 1 mil pessoas foram presas enquanto participavam de protestos em diversas cidades da Rússia contra a invasão na Ucrânia.
O balanço foi feito pela organização OVD-Info, que costuma acompanhar a repressão do governo russo contra manifestantes.
Ao menos 47 cidades, incluindo a capital Moscou, registraram protestos contra a decisão do presidente Vladimir Putin de autorizar a investida.
OSCE, organização que monitorava a guerra civil na Ucrânia, deixará o país
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) anunciou nesta quinta-feira (24) que decidiu retirar todos os seus membros da Ucrânia assim que isso puder ser feito de forma segura,
A decisão foi informada por um diplomata da OSCE à agência de notícias Reuters.
Atualizado às 14h15
Reino Unido anuncia mais sanções contra a Rússia
Segundo a agência de notícias russa Interfax, o Ministério da Defesa da Rússia informou que destruiu 83 alvos na Ucrânia. Sobre sanções, as investidas já começam a surgir. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou mais uma série de medidas contra Putin. As novas medidas afetam bancos russos e impedem que o país faça transações em libras esterlinas.
"Vamos apertar a Rússia, vamos tirar ela da economia global", disse Johnson ao Parlamento. Ele também anunciou sanções contra Belarus, país aliado de Moscou.
Johnson chamou o presidente russo de "agressor" e disse que Putin sempre teve a intenção de invadir a Ucrânia. "Putin tem que ser condenado aos olhos do mundo, não dá para tirar o sangue do povo ucraniano de suas mãos", disse Johnson.
"Tentamos a diplomacia até a última hora", disse o premiê. Ele anunciou a transferência do corpo diplomático da embaixada de Kiev para Lviv, no oeste da Ucrânia, e anunciou mais um pacote de sanções.
Atualizado às 13h30
Putin: 'Estamos nos preparando para sanções'
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que o país se prepara para responder às sanções impostas pelo Ocidente, durante conversas com empresários, após o Kremlin reconhecer áreas separatistas do leste da Ucrânia e iniciar uma operação de ataque contra o país vizinho. Os ataques ocorrem pelo ar, mar e terra.
Além disso, o Ministério de Interior da Ucrânia disse que as tropas russas que invadiram o país vindas da Belarus avançam em direção à região da Zona de Exclusão de Chernobyl. Se tiros atingirem o armazém, há risco de poeira radioativa pairar nos territórios da Ucrânia, da Belarus e de países da União Europeia.
Até 1986, havia lá uma usina nuclear, mas Um dos reatores explodiu, e houve emissões nucleares por causa do acidente. A região ao redor da antiga usina não é habitável e é conhecida como Zona de Exclusão.
Putin disse aos empresários que o seu "foi obrigado" a tomar a medida de ataque e que "não tinha como agir diferente". Ele disse que a Rússia segue parte de uma economia global e que não pretende alterar a ordem vigente.
Polícia russa prende 167 pessoas em manifestações
A polícia da Rússia prendeu pelo menos 167 pessoas em protestos contra a guerra que aconteceram em 24 cidades diferentes do país nesta quinta-feira. Os números foram levantados por um grupo que monitora as manifestações na Rússia, o OVD-Info.
Matéria atualizada às 9h06
Segunda onda de ataques
Ucrânia está sendo atingida por uma segunda onda de mísseis, de acordo com um assessor próximo do presidente Volodymyr Zelensky.
Um correspondente da agência de notícias Reuters ouviu explosões em Kiev às 12h no país (cerca de 7h de Brasília).
Um dirigente do Ministério do Interior da Ucrânia disse que centros de comando em diversas cidades, inclusive Kiev, foram alvos de ataques por mísseis.
De acordo com dirigentes do governo da Ucrânia, a primeira onda de bombas começou pouco depois do anúncio feito pelo presidente Vladimir Putin de que seria iniciada uma operação militar.
Uma testemunha disse à agência Reuters que há uma fumaça preta saindo do prédio da sede do serviço de inteligência do Ministério da Defesa.
Pelo menos 18 pessoas morreram na cidade de Odessa em um ataque, de acordo com as autoridades da região. Outras 6 morreram em Brovary, perto de Kiev.
Rússia inicia ataque
A Rússia, com autorização de seu presidente, Vladimir Putin, iniciou, na madrugada desta quinta-feira (24) uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia. Há imagens de explosões e movimentações de tanques em diferentes cidades ucranianas. Putin disse às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa. As informações são do g1 e O Globo.
“Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, ameaçou.
O Ocidente condenou imediatamente a decisão. A ONU pediu que Putin recue e Biden disse que a Rússia escolheu uma guerra de perdas catastróficas.
É esperado que os países ocidentais anunciem, nas próximas horas, novas sanções para sufocar a economia russa. Um confronto direto com a Rússia é uma hipótese muito remota.
Exército da Ucrânia diz que matou 50 russos e destruiu 4 tanques dos inimigos
O presidente ucraniano ordenou que suas tropas infligissem o maior número possível de baixas aos militares russos que invadiram seu país, declarou o comandante-em-chefe das Forças Armadas ucranianas, o general Valery Zaluzhni, em uma rede social.
"O comandante supremo das Forças Armadas (o presidente Volodymyr Zelensky) ordenou infligir o máximo de baixas ao agressor", disse o general. Ele afirmou que o exército estava "reagindo com dignidade" aos ataques do inimigo.
Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram 4 tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk e que derrubaram 6 aviões russos, também no leste do país, de acordo com a agência Reuters.
Veja a repercussão da invasão russa à Ucrânia
Joe Biden, presidente dos EUA
O presidente americano condenou, em comunicado oficial da Casa Branca, a decisão de Putin de invadir a Ucrânia. Biden afirmou que "Putin escolheu uma guerra que trará perdas de vidas e sofrimento. O presidente norte-americano disse também que EUA e seus aliados responderão de forma unida e decisiva. "O mundo responsabilizará a Rússia", disse.
António Guterres, secretário-geral da ONU
"Por favor, senhor Putin, leve seus militares de volta. Não permita uma guerra na Europa. Esse conflito deve parar agora. Essa guerra não faz sentido e causará um nível extremo de sofrimento. Essas atitudes terão consequências", afirmou o secretário-geral da ONU.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia
"Condenamos veementemente o ataque injustificado da Rússia à Ucrânia. Nestas horas sombrias, nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes enquanto enfrentam esse ataque não provocado e temem por suas vidas. Vamos responsabilizar o Kremlin", escreveu em rede social.
Boris Johnson, premiê do Reino Unido
"Estou consternado com os terríveis acontecimentos na Ucrânia e falei com o Presidente Zelensky para discutir os próximos passos. O presidente Putin escolheu um caminho de derramamento de sangue e destruição ao lançar este ataque não provocado à Ucrânia. O Reino Unido e nossos aliados responderão de forma decisiva", escreveu o líder britânico.
Presidente da Ucrânia impõe lei marcial em meio à 'invasão em grande escala' da Rússia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, decretou lei marcial no país após o presidente russo, Vladimir Putin, ordenar uma operação militar, ofensiva que o ministro de Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, descreveu como uma "invasão em grande escala" da Rússia. Durante uma inesperada mensagem pela TV, Putin afirmou que não quer a "ocupação" do país, mas sua "desmilitarização".
"Putin lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia. Cidades ucranianas pacíficas estão sob ataque", disse Kuleba no Twitter.
Logo depois do anúncio, forças russas dispararam mísseis contra várias cidades ucranianas, e tropas russas desembarcaram na costa Sul do país, incluindo as cidades portuárias de Odessa e Mariupol. Segundo a Interfax ucraniana, funcionários e passageiros estão sendo retirados do aeroporto de Boryspil, na capital Kiev.
Os centros de comando militares em Kiev e em Kharkiv foram alvo de ataque de mísseis, informou o site de notícias Ukrainska Pravda citando uma fonte do Ministério do Interior ucraniano.
" Isso é uma guerra de agressão. A Ucrânia vai se defender e vencer. O mundo pode e deve parar Putin. O momento para agir é agora", disse.
O ataque começou enquanto o Conselho de Segurança da ONU se reunia pela segunda vez nesta semana, com apelos dos países-membros para que Moscou não lançasse a ação.
Milhares de pessoas tentam deixar Kiev, e capital da Ucrânia
Milhares de moradores de Kiev começaram a deixar a capital da Ucrânia nas primeiras horas desta quinta-feira (24), após a Rússia iniciar a invasão a várias partes do país. A cidade começa a viver um caos.
O trânsito está congestionado na cidade, especialmente nos corredores de acesso às saídas da capital.
Há filas nos postos de combustíveis e vários deles já não têm mais gasolina para vender.
Muitos moradores também estão percorrendo os supermercados, atrás de mantimentos.
Há milhares de pessoas lotando estações de ônibus e trens do metrô, a maioria com muita bagagem nas mãos.