Guerra entre Israel e o Hamas já deixou mais de 3,7 mil mortos

O conflito já é considerado o mais mortal em Gaza e o mais numeroso em número de vítimas para Israel em cinco décadas

Homem carrega corpo de criança após bombardeio na Faixa de Gaza | Reuters
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O conflito entre Israel e o Hamas já é considerado o mais mortal em Gaza e o mais numeroso em número de vítimas para Israel em cinco décadas. De acordo com os dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o confronto já tirou a vida de 3,7 mil pessoas, com 2,3 mil delas em Gaza, conforme indicado pelo balanço palestino divulgado neste domingo (15), e 1,4 mil em Israel, segundo as autoridades locais. Com informações da Reuters.

A maioria das vítimas em ambos os lados consiste em civis. O número de mortos em Gaza superou os registros da terceira guerra entre Israel e o Hamas em 2014, na qual 2.251 palestinos, incluindo 1.462 civis, morreram, conforme relatado pela ONU. Nessa guerra de seis semanas, 74 pessoas do lado israelense foram mortas.

Palestinos procuram vítimas nos escombros de uma casa destruída em ataques israelenses, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em 8 de outubro de 2023 — Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

O conflito atual ainda não testemunhou uma invasão por terra, que historicamente foi um dos momentos mais críticos e mortais nas guerras entre Israel e o Hamas. Porém, as Forças Armadas de Israel anunciaram no sábado (14) que estão preparando uma "extensa operação" por terra, mar e ar na Faixa de Gaza.

A guerra atual teve início há uma semana, quando o Hamas realizou um ataque surpresa ao sul de Israel, deixando mais de 1.300 israelenses mortos no ataque inicial e em ataques de foguetes originários de Gaza. Para Israel, esse é o conflito mais mortal desde a Guerra de 1973 com o Egito e a Síria.

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Guerra entre Israel e Hamas: palestinos carregando corpos de mortos na Faixa de Gaza Mohammed Abed/AFP

O ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro ocorreu no 50º aniversário do início da Guerra de 1973, também conhecida como Guerra do Yom Kippur, que quase levou Israel à derrota. 

Inicialmente, Israel enfrentou dificuldades para conter os ataques árabes, mas eventualmente se organizou e lançou contra-ataques. 

Mais de 2.600 israelenses perderam a vida, enquanto não há números exatos para as vítimas árabes, mas as estimativas apontam para 15 mil egípcios e 3.500 sírios mortos. Cinco anos depois, Israel assinou um acordo de paz com o Egito, marcando um marco na relação entre os dois países, além do Acordo de Desengajamento de Forças de 1974 entre Israel e a Síria.

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