Mais de 2,8 mil pessoas deixam trabalho análogo à escravidão no Brasil em 2023

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) conduziu fiscalizações em 516 estabelecimentos urbanos e rurais

Mais de 2,8 mil pessoas deixam trabalho análogo à escravidão no Brasil em 2023 | Reprodução
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No período de janeiro a novembro deste ano, um total de 2.847 trabalhadores foram libertados de condições análogas à escravidão no Brasil, representando o maior número de resgates em 14 anos e um recorde histórico na série de pagamento de verbas rescisórias.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) conduziu fiscalizações em 516 estabelecimentos urbanos e rurais, resultando no pagamento de mais de R$ 10,8 milhões em verbas salariais e rescisórias aos trabalhadores resgatados.

O setor do cultivo de café liderou com o maior número de resgates (300), seguido pelo setor da cana-de-açúcar, que, até junho, ocupava a liderança, com 258 resgates. O êxito desse resultado é atribuído principalmente à eficácia da fiscalização, coordenada pelo Grupo Móvel em colaboração com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União e Ministério Público Federal.

A Região Sudeste apresentou o maior número de ações e resgates, com 192 estabelecimentos fiscalizados e 1.043 trabalhadores libertados, seguida pelo Centro-Oeste, com 103 fiscalizações e 720 resgates. Na Região Sul, 475 trabalhadores foram resgatados em 76 ações. 

No Nordeste, houve 83 ações e 450 resgates, enquanto no Norte foram registrados 159 resgates em 62 ações conduzidas pelo MTE. Entre os estados, os maiores resgates ocorreram em Goiás (640), Minas Gerais (571) e São Paulo (380), sendo Minas Gerais também o estado com o maior número de ações realizadas (102).

(Com informações da Agência Brasil)

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