Morre aos 84 anos, Hélio Turco, compositor da escola de samba Mangueira

A informação foi confirmada pela Estação Primavera de Mangueira, sem divulgar a causa da morte

Hélio foi artesão e compositor que colecionou títulos | Thiago Mattos
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Nesta quinta-feira (08), o compositor Hélio Rodrigues Neves - mais conhecido como Hélio Turco - veio a óbito aos 84 anos. A informação sobre sua perda foi confirmada pela Estação Primavera de Mangueira, sem divulgar a causa da morte.

Hélio Turco é o maior colecionador de vitórias, na categoria “sambas-enredo”, da história da escola Mangueira, com 16 canções selecionadas. Seis destas colheram títulos do Grupo Especial do carnaval carioca. Além disso, o compositor ocupava a presidência de honra da Verde e Rosa.

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"É com enorme pesar que a Estação Primeira de Mangueira informa o falecimento, aos 87 anos, de seu Presidente de Honra Hélio Rodrigues Neves, conhecido carinhosamente por todos como Hélio Turco (...) Em nome da presidenta Guanayra Firmino e toda sua diretoria, a Estação Primeira de Mangueira abraça com todo carinho seus familiares e amigos neste momento de grande dor", anunciou Mangueira, em nota.

Natural de Grajaú, zona Norte do Rio, ele migrou com a família para o Morro da Mangueira quando tinha apenas dois anos de idade.

Em 1957, iniciou a carreira como compositor na escola carioca. Dois anos depois, Mangueira desfilou na avenida com um samba de sua autoria, chamado "Brasil através dos tempos". Nessa edição, a escola conquistou o terceiro lugar na tabela geral de classificação.

Hélio teve sua primeira vitória no carnaval de 1960, com o tema "Carnaval de todos os tempos". Um ano depois, em 1961, ele festejou por seu segundo título, com "Recordações do Rio Antigo".

Em 1968, com o  tema "Samba, festa de um povo", Hélio obteve mais uma vitória para colecionar. Enquanto que, em 1984, o compositor voltou a ficar em primeiro lugar, com a temática "Yes, nós temos Graguinha".

Uma de suas obras de maior reconhecimento, "100 anos de liberdade, realidade ou ilusão", de 1988, tornou-se parte do Hino Oficial do Dia Nacional da Consciência Negra no Estado do Rio de Janeiro.

Informações acerca de seu velório e enterro ainda não foram anunciadas até a última atualização desta matéria.

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