Motoristas e cobradores de ônibus fecham ruas do Centro de Teresina

A categoria está há 4 dias em greve e cobra o pagamento de salários atrasados e assinatura da convenção coletiva de trabalho

greve | Reprodução
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Motoristas e cobradores do transporte público de Teresina entraram no quarto dia de greve nesta quinta-feira (11) e fizeram um protesto que iniciou na Avenida Frei Serafim e segue pelas ruas do Centro da capital. Até o momento não houve negociação entre os trabalhadores e empresários. Os funcionários cobram o pagamento dos salários atrasados, pedem o fim das demissões e exigem a assinatura da convenção coletiva de trabalho. Os manifestantes ocuparam e fecharam as principais vias da região central e impediram a passagem de quem tentava furar o bloqueio.

Manifestantes impedem a passagem de carros e motos no Centro de Teresina - Foto: Reproduçao/TV Jornal MN

O movimento grevista tem como objetivo reivindicar a não renovação da convenção coletiva de trabalho. Essa já é a terceira paralisação da categoria somente em 2021. No entanto, a greve vigente tem a adesão do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintetro).

“A gente segue na luta pela assinatura da convenção coletiva porque o que estamos passando é algo desumano, essa categoria é valorosa e não vamos abrir mão dessa luta e sairemos vencedor disso. Ao longo da historia, os trabalhadores só conseguem seus direitos com muita luta”, declarou  Ajuri Dias,  presidente do Sintetro. 

Ajuri Dias, presidente do Sintetro 

Os trabalhadores alegam que estão enfrentando dificuldades financeiras e vivem com a ajuda de cestas básicas. A manifestação tem o objetivo de pedir intervenção das autoridades e o prefeito Dr. Pessoa (MDB), para que os empresários entrem em acordo com os trabalhadores. O movimento grevista segue sem acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) e sem prazo para chegar ao fim.

“Está muito difícil a situação, estamos trabalhando sem salário, ticket alimentação e planos de saúde. Nós estamos atras de fechar a convenção coletiva, porque assim os trabalhadores vão ter seus direitos garantidos que foram roubados dos empresários”, declarou a trabalhadora Edilane Silva.

Manifestaçao segue por ruas do Centro de Teresina 

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