A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a Faixa de Gaza está à beira de uma catástrofe iminente, com apenas 24 horas de água, eletricidade e combustível restantes, enquanto os comboios de ajuda humanitária aguardam permissão para entrar. O diretor regional da OMS para o Mediterrâneo Oriental, Ahmed Al-Mandhari, pede autorização para a entrada desses comboios de ajuda, que atualmente estão retidos no portão de Rafah devido ao fechamento causado pelos bombardeios israelenses.
Sem assistência iminente, os médicos locais se veem obrigados a preparar atestados de óbito para os pacientes, agravando ainda mais a crise humanitária na região.
Além da OMS, outros funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) também estão intensificando os apelos para permitir a entrada de ajuda humanitária. Martin Griffiths, secretário-geral para assuntos humanitários da ONU, está buscando maneiras de levar suprimentos de ajuda para Gaza e destaca o papel útil desempenhado por Antony Blinken, o secretário de Estado dos EUA, no esforço de assistência. Blinken, que tem sido um dos principais apoiadores de Israel no conflito, retornou ao país nesta segunda-feira.
As Forças de Defesa de Israel têm realizado bombardeios na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em resposta aos atos terroristas realizados pelo grupo extremista Hamas, que incluíram o assassinato de 260 pessoas em uma rave e a captura de 199 reféns em Israel. Desde então, o conflito persiste, com o Hamas lançando bombas em território israelense. A situação continua extremamente tensa na região.