Piauí é o único no Brasil que universalizou o Ensino Profissional Técnico

Por meio de uma intensa política pública, o Estado chega, em 2022, com a oferta de ensino técnico profissionalizante em todo o interior e na capital e com mais de 30 mil matrículas.

Piauí é o único no Brasil que universalizou o Ensino Profissional Técnico | Divulgação
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No começo dos anos 2000, o Piauí tinha a presença da Educação Profissional e Técnica (EPT) em apenas três dos 224 municípios, hoje existentes, de acordo com dados da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC).

Por meio de uma intensa política pública, o Estado chega, em 2022, com a oferta de ensino técnico profissionalizante em todo o interior e na capital e com mais de 30 mil matrículas. Com as ações, como Certific Piauí, parcerias com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Itaú Educação e Trabalho, o Piauí fica como o primeiro em universalização do ensino técnico do país.

Piauí é o único estado brasileiro que universalizou o Ensino Profissional e Técnico (EPT) (Foto: Reprodução)Essa oferta é garantida com o ensino mediado por tecnologia e com a oferta, em escolas da rede estadual de ensino, de cursos que contribuem não apenas para expansão profissional, mas para a garantia de um maior desenvolvimento econômico e social do Piauí. Já no começo da expansão, em 2010, o Estado já tinha implantado, em 34 municípios, 43 Centros de Educação Profissional (CEEP) e possuía mais de 17 mil matrículas.

“Esse trabalho começou há muito tempo e segue a lógica do poder transformador da Educação na sociedade. O Piauí é um estado rico em oportunidades, mas era preciso investir nas pessoas e na capacidade delas de aprender uma profissão ainda na Educação Básica”, explicou Ellen Gera, secretário de estado da Educação.  

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Proporcionalmente, o Piauí é considerado o estado com maior percentual de população matriculada em cursos profissionalizantes do país. Esse dado é oficial e vem da Setec/MEC, que disse, ainda em 2019, que dos mais de 3 milhões de habitantes, cerca de 1,4% estava matriculado em um curso dessa modalidade, ficando acima de estados, como Rio Grande do Sul e Brasília, por exemplo, e acima da média nacional, que foi de 0,9%.

“É um dado proporcional à população de cada estado e reflete a realidade de investimentos ao longo dos anos. Temos muitas perspectivas boas sobre o investimento educacional e isso vem acontecendo no presente. Investir em Educação é um processo constante e os resultados das ações de políticas educacionais nem sempre aparecem de imediato, mas, sem dúvidas, refletirá em uma geração nova”, explicou o secretário.  

O Piauí busca, constantemente, novas parcerias para que a expansão da Educação Técnica Profissionalizante possa ser continuada e mais matrículas possam ser feitas. Com a contribuição da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Itaú Educação e Trabalho, o Estado tem planejado e executado um plano ainda maior de expansão da EPT com o novo ensino Médio, que traz os Itinerários Formativos (IF) na perspectiva de dar aos estudantes o poder de atuação na área desejada a seguir, abrangendo toda a rede de ensino, inclusive a Educação de Jovens e Adultos com o Ejatec.

“Nós pactuamos e revisamos a oferta desse ensino no começo de 2022, levando em consideração a realidade e necessidade de cada região. Também fizemos uma revisão dos planos de 53 cursos técnicos para a matriz do novo ensino Médio e trouxemos a oferta do curso de Telecomunicações, além de ações importantes, como o Certific. Ademais, incentivamos as empresas do Piauí a incluir essa mão de obra produtiva em suas logísticas de contratações. É importante lembrar que a expansão chega ao EJA para garantir que esse estudante tenha a oportunidade de se profissionalizar, também, no retorno à sala de aula”, disse Ellen.

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