Ao longo dos últimos cinco anos, Musk delineou diferentes planos e prazos para seu objetivo final de enviar humanos para colonizar o planeta Marte.
Mas as dificuldades práticas e os perigos do envio de seres humanos a uma distância de 160 milhões de quilômetros ainda são um grande desafio.
A Nasa, a agência espacial americana, tem sido mais cautelosa e prevê uma missão tripulada para apenas meados da década de 2030.
Mas, enquanto isso, a SpaceX começa a colher suas conquistas.
Missões de reabastecimento para a Estação Espacial Internacional, lançamentos de satélites comerciais, contratos com a Nasa e a Força Aérea americana levaram a SpaceX a se aproximar do clube das empresas mais valiosas do mundo.
Atualmente, seu valor de mercado totaliza US$ 23 bilhões (R$ 112 bilhões).
A empresa também foi pioneira na nova tecnologia de lançamento de foguetes reutilizáveis e superou a Nasa e outros rivais, como a canadense Boeing, oferecendo voos espaciais (relativamente) baratos.
Em abril de 2022, a SpaceX fez um voo privado em nome da empresa Axiom Space até a Estação Espacial Internacional. A empresa deve disputar o ramo com a Blue Origin de Jeff Bezos, o dono da Amazon.