Neste sábado (1º), Elon Musk, ex-CEO e proprietário do Twitter, anunciou a ativação de um limite diário de leitura de posts, ou tuítes, na plataforma. Essa medida é inicialmente temporária e ocorre logo após a divulgação de outra mudança restritiva no Twitter. A partir de agora, somente os usuários cadastrados na rede social terão acesso às mensagens publicadas.
Segundo a mensagem de Elon Musk postada na plataforma, a nova restrição é uma resposta aos "níveis extremos de extração de dados e manipulação do sistema". O bilionário, que também é proprietário da Tesla e da SpaceX, explicou que os usuários verificados pela rede social terão permissão para ler até 6.000 tuítes por dia. Essa medida visa combater os abusos e a manipulação de dados na plataforma.
A situação é ainda mais restritiva para os usuários sem uma assinatura paga no Twitter. Contas não verificadas terão um limite de apenas 600 posts por dia, enquanto as contas não verificadas e recém-criadas terão um limite ainda menor, de 300 tuítes diários. Essas restrições visam controlar a quantidade de posts que essas contas podem ler, como parte dos esforços para lidar com a extração de dados e a manipulação do sistema na plataforma.
O Twitter Blue, a versão premium da rede social, foi lançado no Brasil em fevereiro. A assinatura mensal desse serviço custa R$ 60 e oferece benefícios como o selo de verificação, a edição de tuítes e a capacidade de postar mensagens mais longas. Essa opção paga proporciona aos usuários recursos extras para aprimorar sua experiência na plataforma.
Como era de se esperar, a medida gerou indignação entre os usuários. Por volta das 15h deste sábado (1º), tópicos como "Acabou o Twitter", "Taxa Limite Excedida" e "Bluesky" - este último nome de um concorrente da rede social de Musk - estavam entre os assuntos mais discutidos no Twitter. A reação negativa dos usuários em relação às restrições impostas era evidente nas conversas e tendências do momento na plataforma.