A blogueira teresinense, Samynha Sillva postou em suas redes sociais um video defendendo a legalização da maconha nesta quinta-feira (03). Em seu perfil no Instagram, a influencer, que possui 16 mil seguidores, esboçou muita alegria ao saber que liberação do porte de maconha para uso pessoal, já conta com 4 votos favoráveis no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Vou fumar um na praça, e vou ficar poder livre, porque não vou ser chamada de maconheira safada. Legalizou porra. Que ótimo gente. Agora eu vou poder fumar um na praça de boa e nenhuma velha vai poder me parar, e me chamar de maconheira safada”, afirmou.
Ela ainda ressaltou que acha errado as pessoas que não fumam e exercem críticas ao que utilizam do entorpecente. “Se não fuma, não critica quem fuma. Cigarro é bem pior, o cheiro é ruim, e ainda mata”, ressaltou. A influencer ainda relatou que recebeu comentários negativos sobre a fala.
Controvérsias
A influencer ainda compartilha informações sem base em relação aos perigos do consumo de cigarros normais e eletrônicos versus a maconha. Segundo ela: “Um cigarro ou vape mata muito mais que uma maconha, vocês não vê na internet os profissionais de laboratório averiguando o que tem dentro de um cigarro? tem bicho e tudo que não presta. E o vape piorou, que é uma nicotina que se transforma em fumaça”, disse.
Entretanto, segundo pesquisadores da Universidade e Hospital de Ottawa, no Canadá, fumar maconha pode ser muito mais prejudicial aos pulmões do que o consumo de tabaco, substância presente nos cigarros.
No estudo publicado na revista Radiology, foram analisadas radiografias do tórax de 56 fumantes de maconha, 57 não fumantes e 33 pessoas que fumaram apenas tabaco entre os anos de 2005 e 2020. No resultado foram constatadas taxas bem mais altas de inflamação das vias aéreas e enfisema, doença pulmonar crônic, em fumantes de maconha em comparação com fumantes de tabaco.
A droga não foi discriminalizada
Vale pontuar, que o Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o julgamento que discute a descriminalização do porte de drogas para uso próprio. O ministro Gilmar Mendes, relator da ação, solicitou mais tempo para fazer análise dos votos apresentados e declarou que vai liberar o processo nos próximos dias. Ainda não foi definido prazo para o caso ser retomado na Suprema Corte.