O DHPP - Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa de Teresina ainda não concluiu o inquérito sobre a morte do caseiro Antônio Marcos Vieira Gomes, de 48 anos. A informação foi divulgada por uma fonte do órgão ao MeioNorte. No corpo da vítima havia ferimentos provocados por arma branca e uma mordida que seria compatível com a de um animal. O caso ocorreu no dia 21 de novembro de 2023 na Vila da Guia, Zona Sudeste da capital.
A princípio, a investigação apontou que o caseiro foi morto por um porco. Três dias após, o IML - Instituto Médico Legal revelou que Antônio Gomes foi assassinado com uma facada na perna direita, eliminando a possibilidade da morte ter sido em decorrência da mordida do animal.
Um dos médicos legistas do IML expediu um laudo pericial que analisou o cadáver e concluiu que de fato houve uma perfuração de faca e o ferimento citado. No dia, o ICRIM - Instituto de Criminalística realizou uma perícia no animal, que foi sedado e amarrado. No entanto, o resultado não foi concluído e encaminhado ao DHPP, portanto o caso não foi concluído, segundo a fonte.
Neste caso foram realizadas duas perícias técnicas: o laudo do IML é quem comprava a materialidade do crime e o laudo do ICRIM apenas fala da dinâmica e das circunstâncias de cada crime. O Instituto de Medicina Legal concluiu a investigação, porém o Instituto de Criminalística não.
Sendo assim, conforme a fonte, o DHPP, até o momento, não pode afirmar se o caseiro Antônio Marcos Vieira Gomes foi assassinado ou se foi vítima ocasionada pela mordida do animal. O laudo do ICRIM ainda não foi remetido para o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa.
O CASO
No dia 21 de novembro de 2023, foi noticiado que o funcionário de um criatório de animais morreu após ser atacado por um porco, popularmente conhecido como Barão, na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina. O caso teve várias reviravoltas. Os médicos legistas identificaram uma facada profunda na perna direita que atingiu a veia femoral, afirmando um assassinato.
No entanto, no corpo da vítima também havia uma mordida que seria compatível com a de um animal. O IML apontou que a mordida do porco ocorreu momentos após a morte da vítima.