No dia 9 de julho de 2015, os quatro adolescentes foram condenados a cumprir três anos de internação como medida socioeducativa. Na época, foi firmado que o prazo poderia ser estendido, já que os menores seriam avaliados a cada seis meses.
Foram imputados atos infracionais equivalentes aos seguintes crimes: prática de quatro estupros, três tentativas de homicídio e um homicídio. A sentença foi proferida pelo juiz Leonardo Brasileiro, da Comarca de Castelo do Piauí.
Quatro adolescentes envolvidos no crime | FOTO: Reprodução
Na decisão, foi aplicada uma medida de três anos que daria 24 anos de internação. No entanto, segundo o juiz, o artigo 121 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que adolescentes permaneçam internados somente até completar 21 anos de idade.
Com a decisão, eles ficaram recolhidos no Centro Educacional Masculino (CEM) em Teresina.
MENOR MORTO POR COMPARSAS NA PRISÃO
Dois dias depois da condenação, o adolescente Gleison Vieira da Silva foi morto por espancamento enquanto estava internado no CEM. Ele foi o delator do grupo e morreu em consequência dos socos e pontapés que levou quando estava dividindo o mesmo alojamento com os outros três menores. O MeioNews procurou a Secretaria Estadual da Assistência Social (SASC) para saber informações sobre o paradeiro os três. A assessoria da SASC relatou que não possuem "informações onde eles se encontram".
Um dos adolescentes, morto pelos comparsas na prisão | FOTO: Reprodução
CONDENAÇÃO DE ADÃO
No dia 28 de fevereiro de 2018, Adão José de Sousa foi condenado a 100 anos e 8 meses em regime fechado por ser considerado o mentor do crime. A condenação foi lida pelo juiz Leonardo Brasileiro. Adão foi denunciado pelo Ministério Público por porte ilegal de arma, estupro qualificado, homicídio qualificado, tentativa de homicídio, corrupção de menores e associação criminosa.
Adão, no momento em que foi preso | FOTO: Reprodução