Corpo de menina morta com sinais de maus-tratos será enterrado hoje (23) em Teresina

A mãe e o padrasto de Anna Kerolayne Gomes Nunes, de 3 anos, foram presos na noite de ontem (23)

Anna Kerolayne Gomes Nunes, de 3 anos, teve morte encefálica na segunda-feira (22) | Reprodução
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O corpo da menina Anna Kerolayne Gomes Nunes, de 3 anos, que teve morte encefálica após dar entrada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com sinais de maus-tratos, será sepultado na tarde desta terça-feira (23). O velório acontece em uma residência no bairro Lourival Parente, na zona Sul da capital piauiense.

O corpo da criança foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) ontem (22), por volta das 23 horas, depois de uma série de exames na UTI pediátrica do HUT. O velório foi organizado pela família parterna de Anna.

MÃE E PADRASTO PRESOS: A Polícia Civil do Piauí prendeu, na noite de ontem (22), M.K.N. de O. e E.F.S.R., a mãe e o padrasto da criança, respectivamente, no bairro Batista Amorim, na cidade de Esperantina. 

Padrasto e mãe de Ane foram presos na segunda-feira (22) (Foto: Polícia Civil do Piauí)

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A prisão do casal foi realizada pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis (DEAMGV) de Esperantina, com o apoio operacional da Delegacia Seccional da cidade e da Polícia Militar. 

Além dos mandados de prisão cumpridos, foram dados cumprimentos a dois mandados de busca domiciliar em endereços vinculados aos investigados. Na ocasião, foram apreendidos vários aparelhos celulares ligados ao caso e que serão analisados.

Segundo a delegada titular da DEAMGV de Esperantina, Polyana Oliveira, as medidas cautelares foram cumpridas no âmbito das investigações do crime de homicídio qualificado pelo feminicídio e pela tortura, em contexto de violência doméstica e familiar contra Ane.

Segundo o delegado Célio Benício, da Gerência da Polícia do Interior (GPI), a menina tinha lesões na cabeça e sinais de tortura nos braços, pernas e dorso.

SOBRE O CASO: Na última segunda-feira (15), o serviço de assistência social do Hospital Júlio Hartman, localizado em Esperantina, comunicou, ao Conselho Tutelar, suposto crime de maus-tratos contra uma criança de três anos, em estado grave, admitida na unidade médica.

Foi instaurado inquérito policial para apuração dos fatos. No decorrer das investigações da Polícia Civil, após diversas diligências, incluindo requisições periciais e oitivas, a polícia identificou um possível enquadramento das condutas dos investigados ao crime de homicídio qualificado pelo feminicídio e pela tortura.

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