A investigação feita pela Delegacia de Polícia Civil de Altos, a 39 km de Teresina, revelou que o acusado de praticar zoofilia é um idoso de 82 anos, que mora sozinho e não teve identidade revelada. Segundo a delegada Titular Eliane Morgado, as investigações iniciaram imediatamente após as denúncias feitas por moradores.
“Assim que a notícia do fato criminoso chegou até nós, imediatamente começamos as investigações. O inquérito foi aberto, várias testemunhas foram ouvidas, perícias foram feitas, e a investigação revelou que o acusado praticava zoofilia com animais de rua, sendo cachorros e gatos ", diz a delegada.
De acordo com Eliane, os vizinhos, inconformados com tal monstruosidade, filmaram o ato criminoso e denunciaram às autoridades policiais. Ela ainda relata que o último animal que sofreu abuso era uma cadela, a qual foi periciada e segue sendo cuidada pelos seus donos. “A cachorrinha vítima do último crime que aconteceu neste sábado, dia 13 de maio, tinha acabado de ter filhotes. Ela é de propriedade de uma vizinha do acusado e era criada solta”.
“Ele recolhia os animais que passavam em frente a sua casa, praticava os atos criminosos no fundo da sua residência e depois soltava os animais de volta na rua. A delegacia de altos está junto com a população no combate ao crime”, completa a delegada Titular, Eliane Morgado do 14° DP de altos.
O inquérito
Na última terça-feira (16), a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh), solicitou junto à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Piauí, a abertura de um inquérito policial para apurar o caso de zoofilia, registrado por testemunhas na cidade de Altos, a 37 km de Teresina. Em uma postagem através das redes sociais, a Semarh reafirmou que a maior preocupação do órgão é com o bem-estar e proteção dos animais e a preservação do meio ambiente.
A vereadora Thanandra, também se manifestou no seu perfil, disse sentir "indignação, repúdio e nojo" com tal atitude. Para ela, o crime se trata de um caso repugnante da prática de zoofilia. "É difícil acreditar que ainda existam pessoas capazes de infligir tamanho sofrimento a animais inocentes", escreveu.