A bomba surgiu ainda na década de 80, precisamente em 1982, pelas mãos habilidosas de dona Marlene Ferreira: “Nós estávamos fazendo salgados... Aí sobrou uma bolinha de massa. Como tinha presunto e queijo, abri aquela massa desinteressadamente, enchi, passei farinha de rosca, virei para meu irmão e disse: ‘Meu irmão, quando você terminar de fritar os pastéis, frita aí essa bomba’. Aí ele fritou, ficou bonito, nós partimos e cada um comeu um pedaço...”, relata dona Marlene. “Quando foi no outro dia fiz oito bombas, coloquei no balcão pra vender e os alunos do Colégio Diocesano, muito barulhentos, perguntavam: ‘Ei Dona Marlene, que bola é essa?’ E eu respondia: ‘Não é bola não, é bomba!’”, brinca a simpática senhora. O sucesso da bomba de dona Marlene logo se espalhou pela cidade, e o salgado passou a ser comercializado por muitas pessoas. Assim como a coxinha, o pastel e outros salgados convencionais, a receita caiu no domínio público.