PM que agrediu modelo em Teresina presta depoimento na Delegacia da Mulher

Ele foi denunciado por agredir covardemente a modelo Mariana Lopes Meneses no último domingo (14), após ela questioná-lo sobre um vazamento de gás.

PM que agrediu modelo em Teresina presta depoimento na Delegacia da Mulher | Reprodução
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Na manhã desta sexta-feira (19), o síndico e policial militar Manfredo Vertunes Pereira compareceu para depor na Delegacia de Proteção a Mulher e aos Grupos Vulneráveis. Ele foi denunciado por agredir covardemente a modelo Mariana Lopes Meneses no último domingo (14), após ela questioná-lo sobre um vazamento de gás no condomínio em que reside na zona Leste de Teresina. 

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A delegacia geral de Polícia Civil do Piauí, por determinação do Delegado Geral Luccy Keiko, retirou o caso do 12º Distrito Policial e colocou a investigação para ser acompanhada pela delegada Bruna Fontenele. Nessa semana, a modelo foi ouvida e contou a sua versão. Hoje, o síndico realizou o depoimento para esclarecer os fatos. 

SÍNDICO NÃO COMPARECEU AO DEPOIMENTO

Estava previsto para acontecer na última terça-feira (16), o depoimento de Manfredo Pereira, porém o suspeito não compareceu.

AUSÊNCIA DA CORREGEDORIA

Na tarde de ontem, Mariana Meneses desabafou à reportagem que está insegura, devido à ausência da corregedoria da PM no caso. Segundo ela, o órgão está “tentando resguardar o criminoso”, visto que Manfredo é militar. 

PM que agrediu modelo em Teresina presta depoimento na Delegacia da Mulher | FOTO: Reprodução

AGRESSÃO

No dia, Mariana e o noivo, o empresário Alexandre Rodrigues Vieira, retornavam de um churrasco. Quando o casal chegou no apartamento em que reside, sentiu um forte cheiro de gás, e decidiu averiguar pelos corredores. Em seguida, procuraram o porteiro, que indicou comunicar o síndico, já que somente ele tem acesso ao botijão, que é embutido.

Mariana e Alexandre (noivo) decidiram então ir ao apartamento de Manfredo. Lá, a modelo relata que foram mal atendidos pelo acusado, que rapidamente desferiu um soco na jovem. O síndico teria alegado que “era final de semana e não trabalha”, gerando revolta. O casal acredita que o homem se irritou devido ao horário, porém “um vazamento de gás não tem horário, se esperasse mais tempo talvez o vazamento fosse maior”. 

OUTRO LADO

A reportagem procurou a corregedoria e a assessoria da Polícia Militar, porém não obteve retorno. O MeioNorte está à disposição para ouvir esclarecimentos dos envolvidos. Email: home@meionorte.com.

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