Rombo de R$ 2,5 milhões: como funcionava o esquema que criava falsos aposentados em Teresina

Documentos falsos eram usados para obter mais de 100 benefícios do INSS, causando um rombo milionário

Documentos falsos eram usados para obter mais de 100 benefícios do INSS | Reprodução
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Uma operação da Polícia Federal em Teresina descobriu uma quadrilha suspeita de fraude na Previdência Social. O esquema criminoso falsificava documentos para obter mais de 100 benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o órgão, o prejuízo causado ultrapassa R$ 2,5 milhões.

Até o momento, foram cumpridos cinco mandados judiciais na capital: três de prisão temporária e dois de busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal de Teresina.

COMO FUNCIONAVA

Confome a PF, documentos pessoais fraudulentos eram utilizados para solicitar o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS) junto ao INSS. 

A investigação identificou 107 benefícios vinculados ao esquema, dos quais 37 apresentam comprovado recebimento pós-óbito ou indícios de fraude relacionados a pessoas fictícias. O prejuízo decorrente desses benefícios fraudulentos supera R$ 2,5 milhões aos cofres públicos.

Um dos investigados sacava mensalmente o benefício de uma pessoa fictícia. Conforme a PF, essa pessoas já havia sido presa anteriormente pela Polícia Federal ao tentar sacar outro tipo de auxílio.

A OPERAÇÃO

A operação, chamada de Nobody, foi deflagrada após uma ação realizada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) da Polícia Civil do Piauí em 2019, que investigava um grupo criminoso envolvido na falsificação de documentos de identidade em Teresina.

Os envolvidos poderão responder por estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documentos falsos, além de outros crimes que possam ser identificados durante o processo investigatório.

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