Um incêndio em um terreno baldio no bairro Buenos Aires, zona Norte de Teresina, chamou a atenção dos moradores após o que aparentava ser um crânio humano ser encontrado e desaparecer em seguida. O incidente ocorreu na tarde de quarta-feira, (19), na Rua Bom Jesus, em uma propriedade particular que estava sendo utilizada como depósito de lixo.
Um morador local relatou o incêndio, fez um vídeo que mostra o crânioe acionou o Corpo de Bombeiros. As equipes chegaram ao local e iniciaram os procedimentos para controlar o fogo. Entretanto, antes que a polícia ou as autoridades competentes pudessem examinar o suposto crânio, ele desapareceu.
Testemunhas alegam que um indivíduo não identificado, possivelmente um morador daregião, teria removido o crânio do local.
As autoridades locais, incluindo a Polícia Civil, foram informadas sobre o incidente e estão conduzindo uma investigação para esclarecer o caso. Por enquanto, não há evidências para determinar a origem do crânio ou explicar a sua aparente remoção.
Crânio deixado em porta de delegacia
Um crânio humano foi deixado por um homem na calçada da Delegacia Regional de Imperatriz, cidade a 629 km de São Luís, no Maranhão. O fato aconteceu no dia 27 de junho. De acordo com a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), que passou a investigar o caso, um bilhete também foi deixada junto ao crânio.
O delegado César Veloso informou que o homem tentou fugir do local, mas após ser identificado, foi levado pelos policiais para depor. Ainda de acordo com a polícia, o homem contou que achou o crânio na Estrada do Arroz, rodovia que liga as cidades de Imperatriz à Cidelândia.
"Um homem que ninguém sabe se está em suas faculdades mentais, chegou na delegacia com esse crânio. Ele tentou deixar o crânio com o bilhete, na Estrada do Arroz, mas a imagem dele foi capturada e ele foi levado à delegacia para explicar melhor a forma como encontrou esse crânio", explicou o delegado.
O crânio e o documento foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (ICRIM), onde vão passar por análise para identificar vestígios de DNA que possam levar à identificação da vítima. O conteúdo da carta não foi divulgado. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios.
Segundo o delegado Praxísteles Martins, o suspeito foi ouvido mas não foi preso em flagrante. Inicialmente, foi apurado que uma segunda pessoa teria entregado ao homem a sacola com o crânio e pedido que ele deixasse na delegacia.
"Foi apurado, de forma preliminar, é que alguém teria entregado para ele essa sacola e mandado ele deixar na delegacia. Não há o que se falar na prática de homicídio, atribuída a essa pessoa ou ocultação de cadáver. Vai ser apurado o que aconteceu para saber se há uma classificação penal aplicada à essa pessoa", explicou o delegado.