Jovem mata adolescente a golpes de canivete por causa de ciúmes

A adolescente suspeita de ter praticado o homicídio foi presa e teria confessado o crime, segundo a polícia.

canivete | Divulgação
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O assassinato de Amanda Karoline Vieira Martins, 17 anos, a golpes de canivete, na terça-feira, por ciúmes, chocou moradores de Peixoto de Azevedo, no Mato Grosso. A adolescente suspeita de ter praticado o homicídio foi presa e teria confessado o crime, segundo a polícia.

A história envolve quatro jovens. Na terça-feira à tarde, Amanda estava em casa, com a amiga A.S.S., 17 anos, com quem morava. A.S.S. namorou um rapaz, E.A.S., durante o período em que este ficou separado da mãe de seu filho de um ano, a adolescente F.K.B.S., 17 anos. Após terminar com A.S.S., E.A.S reatou namoro com F.K.B.S.. Esta foi, nervosa e com o filho, à casa de Amanda e chamou A.S.S., que não saiu para atendê-la. Amanda foi no lugar dela, para tomar as dores da amiga. As duas discutiram e em seguida F.K.B.S. foi embora. Minutos depois, pegou um canivete, voltou e esfaqueou a moça oito vezes, só parando quando ela caiu morta.

F.K.B.S. fugiu, segundo a polícia, para um hotel em Matupá, cidade vizinha, e na manhã seguinte teria pedido ajuda ao secretário municipal de Agricultura da cidade, Valdecir Noronha, 48 anos. Ele é acusado de dar uma carona à moça e levá-la para a zona rural de Matupá. O secretário foi detido para dar esclarecimentos à polícia e liberado. Conforme o site Só Notícias, que cobre a região do Norte de Mato Grosso, aos policiais o secretário ?disse que não sabia que a menor (sic) tinha cometido o crime e apenas atendeu a um pedido feito por ela, que é uma conhecida dele?.

O delegado afirma que a adolescente confessou o crime de forma fria e direta. O bebê dela está aos cuidados da família.

Revolta

Nesta quarta-feira, no final da tarde, após o velório e o sepultamento de Amanda, um grupo de pessoas se aglomerou em frente à delegacia, quando souberam que a polícia tinha conseguido encontrar e apreender F.K.B.S.. Revoltados, os manifestantes deram vários tiros para o alto e lançaram pedras no prédio, ameaçando invadi-lo. As pedras quebraram vidraças.

A confusão aumentou com o barulho de bombas caseiras e um grupo formado por quatro investigadores e policias militares usou armas não letais para conter a confusão. Nesse momento, os agentes conseguiram colocar a infratora em um carro e escondê-la em local não divulgado. Apesar da situação de conflito, ninguém ficou ferido.

Os manifestantes também fecharam a rua em frente à delegacia com uma enorme fogueira, feita com pneus e galhos.

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