Um avião bimotor avaliado em R$ 2,2 milhões foi incendiado após ter sido apreendido pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Militar (PM) no aeroporto de um garimpo pertencente à cidade de Itaituba, sudeste do Pará. Investigações apontam que a aeronave também estava clonada, e o piloto com documentação vencida há anos.
O caso foi confirmado neste sábado (01) pela PF. Segundo a corporação, os agentes militares receberam uma denúncia de que um avião carregado com droga iria pousar no garimpo de Creporizão, distrito que é de posse do município, mas fica a cerca de 10 horas de distância do centro por estrada.
INVESTIGAÇÃO:
Ao investigar, as autoridades descobrirar que o piloto principal estava com certificado vencido e não podia pilotar desde 2020. Ele e o copiloto, segundo informações da PF, operavam o avião sem plano de voo e já tinham sido presos anteriormente acusados de tráfico de drogas, crime pelo qual respondem na Justiça. Na revista do avião não foi localizada droga, mas encontrados galões de diesel e gasolina, segundo os agentes federais.
Os dois pilotos que estavam no avião foram autuados por expor a perigo a segurança de transporte aéreo e adulterar o sinal identificador de veículo automotor. Os individuos foi encaminhada ao Posto Avançado da PF em Itaituba e, após a Justiça confirmar a prisão, foram levados até a Unidade de Custódia e Reinserção da cidade.
QUEM INICIOU O INCÊNDIO?
Segundo a PF, o fogo começou após os dois homens serem presos e a causa ainda é desconhecida. A PF afirmou que uma equipe foi destinada ao local para fazer a perícia dos destroços do veículo e colher informações que possam levar aos autores do crime. "A suspeita é de que os pilotos fazem parte de uma organização criminosa que decidiu incendiar a aeronave para eliminar provas", explicou a PF.