Caso Rafael Soares: mulher envolvida no latrocínio de empresário é presa

Iasmin Soares era responsável por realizar a filmagem do empresário para a quadrilha, segundo o DHPP. Essa já é a 4ª prisão no caso.

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O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa realizou o cumprimento de mandado de prisão de Iasmin Soares Avelino dos Santos, a quarta suspeita de envolvimento no assassinato do empresário Rafael Soaresno dia 26 de setembro, na zona Sul de Teresina. O Meionorte.com apurou que ela se apresentou no DHPP no fim da manhã desta quinta-feira (13) e foi encaminhada para a Central de Flagrantes. 

Pelo menos oito pessoas participaram do latrocínio e outras três já foram presas nos últimos dias. Iasmin Soares era responsável por realizar a filmagem do empresário para a quadrilha, segundo o DHPP.

Caso Rafael Soares: mulher envolvida no latrocínio de empresário é presa (Foto: Reprodução) 

O terceiro envolvido na morte do empresário,  Lucas Vinicius de Sousa Pereira, vulgo Queijeiro, que forneceu o carro utilizado no latrocínio, foi preso no último dia 7. Outros dois acusados já haviam sido presos, sendo um deles Maycon Araújo de Moura, vulgo "Sapão”, que teria planejado a execução de dentro da Cadeia Pública de Altos, onde estava detido desde o dia 22 de setembro.

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O primeiro suspeito preso foi Geovane, vulgo “Cigano”, responsável por efetuar o disparo que matou o Rafael Soares. Os demais envolvidos foram identificados e seguem foragidos. Eles são: 

Três suspeitos de envolvimento no crime já foram presos (Foto: Reprodução)

Leonardo, vulgo “Nanô”:  executor da ação junto Geovane no dia do crime

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DHPP identifica quandrilha envolvida no crime (Foto: Reprodução)

Homem próximo ao empresário passava informações para a quadrilha

O DHPP identificou mais uma pessoa ligada à morte do empresário Rafael Soares Sousa, durante as investigações do caso. Em entrevista ao Meionorte.com, o delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador do DHPP, explicou que há um indivíduo que era próximo do empresário, onde até chegou a trabalhar para ele, que repassava informações privilegiadas para o grupo criminoso.

Segundo o delegado, a quadrilha obteve a informação de que Rafael Soares estaria com R$ 30 mil em uma mochila, mas os bandidos queriam também seu veículo Corolla e um caminhão que ele tinha.

Delegado Baretta, coordenador do DHPP (Foto: Rede Meio Norte) 

“Nós estamos investigando e no processo, todos os elementos levaram ao assalto que resultou na morte da vítima. Nós fizemos todo o encadeamento e então a gente chegou ao indivíduo que estava dando informações privilegiadas; a pessoa trabalhava com ele, com intermediação da venda de gado e essa pessoas sabia de informações dele. Eles tinham a informação de que Rafael estaria com R$ 30 mil na mochila no dia, mas eles queriam o carro mais o caminhão que ele tem. Essa pessoa trabalhava com ele, sabia dos passos dele, da movimentação”, disse o delegado.

O coordenador do DHPP pontuou ainda que o grupo já havia realizado outras investidas contra o empresário, mas sem sucesso. Ainda de acordo com o delegado, todas as provas estão sendo colhidas para encaminhar para o judiciário, onde todos os envolvidos devem responder pelo crime de latrocínio. 

“Eles fizeram duas investidas, mas não deu certo. Na terceira, quando eles foram abordar, Rafael Correu e Geovane atirou de dentro do carro. Eles conseguiram levar a mochila. Nós identificamos toda a associação criminosa, sendo direta e indiretamente nesse assalto. Estamos prendendo um a um e legitimando as provas, para quando formos encaminhar para o Poder Judiciário, tenha robustas para a denúncia. Esse fato tinha que ser esclarecido e esclarecemos. Uma investigação criminal qualificada, onde o delegado Danúbio Dias que está presidindo. Todos responderam pelo crime de latrocínio, a jusrisprudência é clara. Eles tinham a previsibilidade de acontecer o resultado morto”, finaliza Baretta. 

 O crime

O empresário Rafael Soares Sousa, de 25 anos, foi assassinado na manhã do dia 26 de setembro, no bairro Lourival Parente, na zona Sul de Teresina. Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele  já estava sendo monitorado pelos criminosos.

O crime foi um latrocínio, roubo seguido de morte. Os bandidos inclusive já tinham fotos da residência da vítima. Rafael chegou a ser socorrido ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas faleceu.

 

 

 

 

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