Decisão polêmica! Identificado atirador de argentino, mas juiz não decreta prisão

O criminoso responsável pelos disparos seria residente da comunidade do Escondidinho, no bairro Rio Comprido, onde Gaston foi atacado

Sandro da Silva Vicente é o responsável pelos disparos que atingiram o argentino Gaston Fernando Burlo | Reprodução/redes Sociais
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou Sandro da Silva Vicente, conhecido como Sandrinho, como o responsável pelos disparos que atingiram o argentino Gaston Fernando Burlon, ex-secretário de Turismo de Bariloche. Gaston foi baleado na última quinta-feira (12/12) após se perder enquanto dirigia para o Cristo Redentor. Sandrinho foi reconhecido por duas testemunhas como o autor dos disparos, mas sua prisão não foi decretada porque o juiz Orlando Eliazaro Feitosa, do Plantão Judiciário, não considerou o caso como urgente.

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Além de Sandrinho, a polícia prendeu outros três suspeitos ligados ao grupo criminoso que atua na região: Cláudio Augusto dos Santos, Tiago de Oliveira e Raphael Corrêa Pontes. O criminoso responsável pelos disparos seria residente da comunidade do Escondidinho, no bairro Rio Comprido, onde Gaston foi atacado. A investigação ainda busca identificar outros envolvidos no crime.

Juiz e Ministério Público justificam decisão

Os pedidos de prisão de Sandrinho foram submetidos ao Plantão Judiciário, mas o Ministério Público e o juiz de plantão entenderam que a situação não configurava urgência qualificada. “Em que pese a gravidade dos fatos, tal circunstância por si só não serve de justificativa para a distribuição da representação neste Juízo Plantonista”, argumentou o juiz, ressaltando que a análise deveria ser feita pelo juiz natural do caso ou pelo plantão diurno.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a atuação do plantão noturno exige comprovação de uma urgência "qualificada", o que significa que a medida não poderia aguardar a análise do juiz natural.

Estado de saúde do argentino

Gaston Fernando Burlon permanece em estado gravíssimo após ser baleado. O GPS indicou um caminho pelo bairro Rio Comprido, onde o carro de Gaston foi atacado por criminosos. Após ser atingido, ele colidiu o veículo contra um muro e foi socorrido por bombeiros. A Polícia Militar esteve no local e realizou buscas na região.

A investigação teve o apoio da 6ª DP (Cidade Nova), Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Delegacia Antissequestro (DAS) e Polícia Militar.

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