Delegado descarta ação do ex-namorado na morte da fisioterapeuta em Goiás

O delegado detalhou, ainda, que o homem entrou na residência de Larissa para roubá-la e, no momento do ato acabou a matando

Fisioterapeuta morta em Goiás | Reprodução
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O delegado Caio Martines, responsável pela investigação da morte da fisioterapeuta, Larissa Araújo, assassinada, amarrada e colocada dentro de um carro, afirmou que o suspeito, Jerferson Erivaldo da Silva Nascimento, agiu sozinho no crime. Após ser capturado em flagrante, ele havia alegado que o ex-namorado da vítima o contratou para cometer o crime.

O delegado detalhou, ainda, que o homem entrou na residência de Larissa para roubá-la e, no momento do ato acabou a matando. Durante a fuga, o carro em que ele estava, e que transportava o corpo da mulher amarrado e enrolado em um lençol, capotou fazendo com que o cadáver fosse arremessado para fora do veículo. O caso foi registrado em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás.

“Todas as informações que foram dadas pelo autor foram apuradas. Foram produzidas diversas diligências em torno dessas informações, como análise de filmagens, análise dos telefones celulares da vítima e desse segundo suspeito, exames periciais. Tudo isso demonstrou que, de fato, esse indivíduo não tinha envolvimento”, disse o delegado à TV Anhanguera.

Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento informou às autoridades policiais que recebeu R$ 100 do ex-namorado da vítima para ocultar o corpo de Larissa, que estava amarrado e envolto em um lençol. As impressões digitais confirmaram a identidade de Larissa no último dia 2, quando seu corpo foi descoberto. Ainda segundo o delegado, o suspeito é natural do estado do Rio Grande do Norte e possui antecedentes criminais. Ele foi detido anteriormente, ficando preso de 2017 a 2023 por crimes de furto e roubo.

A investigação revelou que Jeferson entrou na residência da vítima por volta das 4h da manhã e deixou o local às 6h, utilizando o veículo da vítima com o corpo ainda presente, junto com pertences da casa, incluindo um botijão de gás e uma televisão. No corpo da vítima foi encontrado material genético masculino após perícia, o que apontou sinais de violência sexual na fisioterapeuta.

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