O vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) foi expulso, em votação unânime, do Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro no fim da tarde desta quinta-feira (8). Ele e Monique Medeiros foram presos acusados da morte do menino Henry Borel.
Os vereadores também decidiram requisitar ao Judiciário os autos da investigação que determinaram a prisão para uma "possível representação contra o parlamentar".
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Mais cedo, Jairinho já havia sido expulso de seu partido, o Solidariedade, teve o salário na Câmara cortado e pode ter o mandato suspenso.
Em nota, a Câmara informou que, "embora inexista, até o momento, representação formulada no Conselho de Ética [da Câmara], será dada toda celeridade que o caso exige".
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"Em razão da prisão, o vereador tem sua remuneração imediatamente suspensa e fica formalmente afastado do mandato a partir do trigésimo primeiro dia, na forma do art. 14 do Regimento Interno", diz o texto.
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DELEGADO DIZ TER CERTEZA DE AUTORIA DO CRIME
O delegado Henrique Damasceno, que comanda a investigação da morte do menino Henry Borel, afirmou nesta quinta-feira (8) ter certeza de que o vereador Dr. Jairinho foi o autor das agressões que causaram a morte do enteado e de que a mãe da criança, Monique Medeiros, foi conivente.
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'Não resta a menor dúvida, em relação aos elementos que nós temos, sobre a autoria do crime, dos dois', disse o delegado sobre a morte de Henry.