Empresário Thiago Brennand se recusa a ser preso e nega acusações

Assim que Brennand chegar ao Brasil, ele será encaminhado a um Centro de Detenção Provisória e a Polícia Civil assumirá as investigações.

Polícia descobriu que Brennand tem um arsenal de armas | Divulgação/Instagram
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Ao ser detido nos Emirados Árabes Unidos (EAU), o empresário Thiago Brennand, que enfrenta acusações de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça, negou as acusações e resistiu à prisão. A polícia dos EAU agiu rapidamente ao suspeitar que o acusado poderia tentar fugir para a Rússia, onde tem amigos e já viveu anteriormente. 

O empresário é alvo de cinco mandados de prisão preventiva no Brasil por supostamente ter agredido uma modelo, sequestrado, tatuado, estuprado uma segunda mulher e estuprado uma jovem e uma miss.

De acordo com informações da Polícia Federal e de um delegado-chefe da Interpol envolvido no processo, é possível compreender quais são as etapas seguintes para a extradição. O advogado Marcio Cezar Janjacomo, que representa 12 vítimas de Brennand, afirmou que suas clientes sentem que a justiça foi feita e estão extremamente felizes com o resultado. 

De acordo com informações do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, responsável pelo caso, assim que Brennand chegar ao Brasil, ele será encaminhado a um Centro de Detenção Provisória e a Polícia Civil assumirá as investigações.

Na quarta-feira passada (12), o portal de notícias g1 informou que a extradição de Brennand seria um dos temas a serem discutidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua viagem aos Emirados Árabes. Fontes do Itamaraty confirmaram à TV Globo que Lula pretendia questionar o presidente Mohammed bin Zayed Al Nahyan sobre a situação do empresário.

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No sábado (15), Lula chegou ao país árabe após ter visitado a China. Após se reunir com o presidente local, ele foi questionado sobre a possibilidade da extradição de Thiago Brennand, mas negou ter discutido o assunto. No entanto, no domingo (16), o presidente confirmou que as autoridades locais haviam aprovado o pedido de extradição.

Lula afirmou que a questão da extradição é de responsabilidade da Justiça e da polícia, mas enfatizou que se houver cidadãos como Brennand em todo o mundo, todos devem ser punidos. Ele condenou a conduta do brasileiro e afirmou que é inaceitável que um agressor de mulheres, como Brennand, fique impune. Segundo o presidente, Brennand deve pagar pelo que fez.

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