Elisabeth Amelia Navarro, de 61 anos, foi encontrada morta, carbonizada, em cima de uma cama com o pescoço degolado, e com perfurações por todo o corpo, dentro do próprio apartamento, em Santos, litoral de São Paulo. O caso foi registrado no último sábado (16). A idosa foi encontrada durante a ação que o Corpo de Bombeiros realizava para debelar as chamas de um incêndio no imóvel.
De acordo com informações da Polícia Civil de São Paulo, o caso é investigado como incêndio e feminicídio. Nas apurações policiais, foi constatado que o filho dela, identificado como Caio Augusto Navarro Arisa, de 31 anos, é o principal suspeito de ter cometido o crime. A investigação aponta ainda que ele esteve em um bar momentos depois da ação.
Lucas Fonseca Silva, o gerente do bar, afirmou que Caio era um frequentador assíduo do estabelecimento há mais de um ano, sempre acompanhado de sua mãe. O indivíduo suspeito demonstrava interesse por uma funcionária do bar, que era namorado de Lucas, gerente.
Caio comentou que possuía algumas facas de artes marciais em sua residência e que planejava doá-las, pois estava se mudando. No entanto, o funcionário optou por não responder à mensagem e bloqueou Caio." Lucas relatou que essas mensagens foram enviadas no mesmo dia em que Elizabeth foi encontrada morta.
O suspeito foi encontrado pela polícia após uma denúncia realizada pelo funcionário do bar. No momento da abordagem policial, ele se negou a atender a ordem dos agentes, puxou uma faca e atacou o funcionário do estabelecimento, em seguida os policiais reagiram e atiraram contra o suspeito.
O Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) foi acionado para iniciar os procedimentos de socorro, mas o homem não resistiu e morreu no local.