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“Era para ser um dia normal”. As poucas palavras que continuam registradas na única parte que resta do antigo muro da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), carregam todo sentimento de dor de alunos, funcionários e professores, que, há cinco anos, seguem reunindo forças para superar o trágico episódio que chocou o país.
Era manhã do dia 13 de março de 2019, quando Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, ex-alunos da escola, entraram encapuzados pelo portão principal, armados com um revólver calibre 38, dezenas de munições, uma besta e um machado, executaram um brutal ataque a tiros.
O crime foi registrado por câmeras de seguranças. “Continua na mesma neurose como se só tivesse passado um mês. O ano passou tão rápido que parece que foi recente, as coisas continuam. Aquele turbilhão de pensamentos e de sentimentos ainda estão aqui”, desabafa Rhyllary Barbosa, um dos sobreviventes, ao Brasil de Fato.
Ataque a escola em Suzano | FOTO: Reprodução
Ataque a escola em Suzano | FOTO: Reprodução