O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou, nesta quarta-feira (12), três dos seis suspeitos de envolvimento nas mortes dos estudantes Karoline Verri Alves e Luan Augusto, no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, no Paraná. Eles foram assassinados no dia 19 de junho pelos criminosos durante um ataque à unidade escolar.
No dia em questão, eles foram assassinados a tiros por um homem de 21 anos, ex-aluno do colégio. Ele foi preso em flagrante, mas foi encontrado morto na cela onde estava, na Casa de Custódia de Londrina, oito dias depois do crime. A situação é investigada pela Polícia Civil e o Departamento de Polícia Penal (Deppen).
De acordo com o MP, os três suspeitos devem responder por dois homicídios duplamente qualificados pelo motivo torpe e por recurso que dificultou a defesa das vítimas. As penas variam entre 12 a 30 anos de prisão em caso de condenação. Eles estão presos preventivamente em Pinhais (PR), Vitória de Santo Antão (PE) e Santo André (SP).
Os outros envolvidos no crime não foram denunciados. O Ministério Público do Paraná não se posicionou sobre a justificativa da ação. De acordo com a denúncia, os suspeitos "instigaram e auxiliaram o executor a praticar o atentado, utilizando principalmente redes sociais e aplicativos de mensagens".
RELEMBRE O CRIME
No dia 19 de junho deste ano, o Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, norte do Paraná, foi alvo de um ataque criminoso, que resultou na morte de dois estudantes: Karoline Verri Alves, de 17 anos, e Luan Augusto, 16. Eles eram namorados e frequentavam a igreja juntos.
A estudante foi a óbito no local. Luan foi atingido com tiro na cabeça, socorrido e encaminhado ao Hospital Santa Casa de Misericórdia de Cambé. No dia 20, ele não resistiu e morreu. Quatro homens foram presos. O acusado pelo assassinato das vitimas foi encontrado morto na Casa de Custódia de Londrina.