O acusado de matar João Rodrigues Neto, marido da Secretária do Trabalho e Assistência Social da Prefeitura de São Raimundo Nonato, informou que iria receber R$ 5 mil para realizar o crime.
A confissão foi feita após a sua prisão, ocorrida na tarde de ontem, na cidade de São Lourenço do Piauí. Juniel Assis Paes Landim declarou que chegou a receber R$ 1 mil e receberia o restante depois da execução. Ainda há a suspeita de que o mandante do crime teria dado a ordem de que a vítima fosse morta na frente das filhas.
A informação foi confirmada pelo delegado geral da Polícia Civil, Luccy Keiko, durante entrevista ao repórter Matheus Oliveira: ”Foi um trabalho de diligências ininterruptas desde o momento que nós tomamos conhecimento do fato, com aquelas imagens que foram divulgadas, aquele vídeo que aparece o indivíduo matando a vítima na frente das filhas, ali nós já tivemos a suspeita em relação a ele. As polícias Civil e Militar de São Raimundo Nonato passaram a procurá-lo e conseguiram localizá-lo em São Lourenço do Piauí”, declarou.
“Lá ele foi encontrado com arma de fogo, ele diz que foi a arma utilizada no crime, declinou que foi contratado para matar a vítima. Que teria sido contratado pelo valor de R$ 5 mil, teria recebido R$ 1 mil e o restante seria depois da execução do crime. O crime foi plenamente esclarecido, nós estamos agora tentando prender os outros envolvidos, verificar se as informações dele são totalmente pertinentes e se casam com o que já tínhamos pensado. Pode ter certeza que em poucos dias vamos estar com a investigação concluída abarcando todos os indivíduos”, afirmou o delegado.
Ainda segundo Luccy Keiko, o criminoso é bastante conhecido da polícia de São Raimundo Nonato e região. “Juniel é um indivíduo conhecido da polícia, tanto é que quando os policiais viram as imagens, já o reconheceram logo. Ele já tinha antecedentes criminais por furto, era usuário de drogas, já tinha uma periculosidade acentuada, logicamente que com a gravidade desse crime realmente mostrou do que esse indivíduo era capaz. É um crime bárbaro que apesar do período que a gente já tem na instituição, já vimos muitos casos, mas esse crime é muito chocante pela forma que ele absorta as vítimas na frente das crianças e os executa”, finalizou.