Na noite de terça-feira (14), o segundo suspeito relacionado à morte da cantora gospel Sara Mariano foi detido, conforme confirmado na manhã desta quarta-feira (15) pelo delegado Euvaldo Costa, encarregado das investigações. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre a identidade do indivíduo ou as circunstâncias da sua prisão.
O primeiro suspeito detido foi o marido da cantora, Ederlan Santos Mariano, apontado como o principal investigado no caso do assassinato. Sua prisão ocorreu em 28 de outubro, quatro dias após o desaparecimento de Sara. Embora os delegados envolvidos na investigação afirmem que ele confessou o crime, a defesa de Ederlan nega tal confissão. O inquérito está sob responsabilidade da 25ª delegacia de Dias D'Ávila, na região metropolitana de Salvador.
Durante a audiência de custódia em 31 de outubro, Ederlan chegou ao fórum de Dias D'Ávila algemado, escoltado por um policial e seguido por equipes de imprensa. A sua presença gerou tumulto, com manifestantes hostilizando-o, e ele sendo agredido fisicamente. Após a audiência, Ederlan foi conduzido à delegacia antes de ser transferido para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador.
Quando foi detido temporariamente, a polícia constatou que houve clara intenção de Ederlan "em destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vítima e prejudicar as investigações dos fatos, bem como impedir a aplicação da lei pena".
A polícia ainda desconhece os detalhes do assassinato de Sara Mariano, já que o corpo da vítima foi encontrado parcialmente carbonizado. Somente laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) poderão esclarecer se ela foi assassinada antes de ter o corpo carbonizado, ou se foi vítima de queimadura enquanto ainda estava viva.
(Com informações do Portal g1/BA)