Quadrilha de criptomoedas, na mira da PF, usava veículos de luxo

De acordo com a PF, parte da frota de veículos apreendidos na Operação Kryptos havia sido sequestrada pelos criminosos.

Um dos veículos de luxo apreendido pela Polícia Federal que era usado pela quadrilha | Reprodução
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Nesta sexta-feira (5), a Polícia Federal deflagrou a Operação McQueen com o objetivo de apreender carros e motos de luxo avaliados em mais de R$ 3 milhões pertencentes a uma quadrilha que utiliza criptomoedas para atuar contra o sistema financeiro. 

O investidor Arthur dos Santos Leite, que já trabalhou com o Faraó dos Bitcoins, Glaidson Acácio dos Santos, é o principal alvo da operação, que é um desdobramento da Operação Kryptos, já em sua 7ª fase. 

De acordo com a PF, parte da frota de veículos apreendidos na Operação Kryptos havia sido sequestrada pelos criminosos. Com o intuito de evitar que o patrimônio dos investigados fosse diluído, a polícia realizou a apreensão de 10 carros e motos de luxo.

Durante a manhã desta sexta-feira (5), a Polícia Federal realizou uma operação para cumprir 12 mandados de busca e apreensão em quatro municípios diferentes. Cerca de 30 policiais federais participaram da ação, que ocorreu em São Paulo, Rio de Janeiro, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio.

Os investigados são suspeitos de cometerem os crimes de operação sem autorização de instituição financeira, gestão fraudulenta, organização criminosa e apropriação indébita. Caso sejam condenados, podem pegar até 40 anos de reclusão.

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A operação foi denominada "McQueen", em referência ao modelo de um dos carros de luxo apreendidos durante a ação policial.

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