Preso desde sexta-feira (17) por acusações de homicídio decorrente de espancamento contra sua companheira, o fisiculturista Igor Porto Galvão tem um histórico conturbado, tanto com a lei quanto dentro do mundo do fisiculturismo. Natural de Anápolis (GO), foi fisiculturista e competiu na categoria Men's Physique. Entretanto, suas polêmicas e brigas o tornaram malvisto no meio do bodybuilding, segundo fontes.
Após abandonar as competições, tornou-se nutricionista e educador físico, com foco em preparar atletas. No Instagram, compartilhava seu trabalho para mais de 12 mil seguidores, embora seu perfil tenha sido excluído recentemente.
VIDA PESSOAL
Ele mantinha uma união estável de nove anos com Marcela Luise e moraram em Brasília antes de se mudarem para Goiás.
Em 10 de maio, Marcela foi hospitalizada em Aparecida de Goiânia (GO), inconsciente e com múltiplas lesões, alegadamente devido a uma queda em casa, segundo Igor.
No entanto, profissionais de saúde questionaram essa versão, levando a uma investigação da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).
LAUDO DA VÍTIMA
A Polícia Civil de Goiás relatou que Marcela tinha lesões graves, incluindo traumatismo craniano e costelas quebradas, inconsistentes com uma simples queda em uma casa sem escadas ou ladeiras.
A Deam revelou o histórico de violência de Igor contra mulheres, incluindo Marcela em 2020, quando ela pediu uma medida protetiva. O tribunal ordenou que ele ficasse a 200 metros de distância e sem contato pelas redes sociais.
Marcela retirou a medida um mês depois e reatou o relacionamento, mas foi encontrada morta, resultando na prisão de Igor. Os advogados buscam alterar sua prisão por outras medidas cautelares.