Três dos suspeitos da morte do médico Gabriel Rossi, de 29 anos, em Dourados, Mato Grosso do Sul, confessaram nesta quarta- feira (09) terem cometido o crime. De acordo com depoimento dos homens, a morte teria sido encomendada por Bruna Nathália de Paiva, como forma de se livrar de uma dívida de R$ 500 mil.
A prisão dos então suspeitos do crime foi realizada no interior de Minas Gerais. O delegado responsável pela investigação, Erasmo Cubas, disse que Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana confessaram o crime durante o depoimento, e afirmaram terem recebido R$ 150 mil pela execução.
"Os capangas, cada um na sua versão, também afirmaram que a mentora e patrocinadora do crime foi a Bruna. Cada um dos homens disse terem recebido R$ 50 mil para matar o médico Gabriel Rossi", disse o delegado.
De acordo com informações oficiais, os homens ainda não foram encaminhados ao presídio, os quatro seguem presos na delegacia da cidade de Dourados.
Ainda de acordo com o delegado, Gabriel teria cobrado Bruna o valor da dívida, que teria se sentido ameaçada e encomendou a morte do médico.
"Para se livrar da dívida, a suspeita contratou três homens para matar o médico. A mulher teria pagado R$ 150 mil ao trio pelo crime", disse o delegado.
Segundo as investigações conduzidas pelo Serviço de Investigações Gerais (SIG) de Dourados, foi constatado que Bruna ficou em posse do celular de Gabriel após o seu falecimento. Através de trocas de mensagens, a suspeita teria se passado pelo médico e solicitado dinheiro a amigos da vítima, resultando no obtendo de R$ 2,5 mil somente nesse instante.