O tio de uma garota indígena, de 11 anos, que foi estuprada coletivamente e morta ao ser jogada de uma pedreira, com mais de 20 metros, em Dourados (MS), foi encontrado morto dentro de uma cela na tarde desta quinta-feira (12), segundo o delegado responsável pelas investigações, Erasmo Cubas.
Conforme Cubas, o tio da vítima, de 34 anos, foi encontrado sem vida na Penitenciária Estadual de Dourados (PED). Ainda não se sabe a causa da morte.
Tentaram estuprar outra garota
Dois suspeitos confessaram terem tentado levar uma outra menina, de 13 anos. O delegado contou, com base no depoimento, que os dois adolescentes que teriam ficado responsáveis por levar a vítima, estavam ingerindo bebida alcoólica com as garotas.
"Quando eles resolveram levar a garota, de 11 anos, para a pedreira, tentaram levar a outra menina, de 13 anos, mas ela fugiu. Ela conseguiu escapar", detalha o delegado responsável pelo caso, Erasmo Cubas.
O delegado contou, com base no depoimento, que os dois adolescentes que teriam ficado responsáveis por levar a vítima, estavam ingerindo bebida alcoólica com as garotas.
Em depoimento à polícia, os dois adolescentes confessaram terem puxado a outra garota pelo braço, mas ela conseguiu fugir. Cubas disse que a menina foi ouvida pela polícia e confirmou a versão dos suspeitos confessos.
O crime
De acordo com informações da polícia com base nos depoimentos da confissão dos suspeitos, três adolescentes e um adulto planejaram abusar da garota. No plano do crime, a polícia descobriu que dois adolescentes foram responsáveis por "embebedar" a garota e arrastá-la até o penhasco, local onde ocorreu o abuso.
Os jovens levaram a garota até a pedreira onde um outro adolescente e um adulto estavam. Lá, obrigaram a vítima a ingerir bebida alcoólica e, segundo o que disseram à polícia, iniciaram o abuso sexual coletivo.
Vítima desmaiou
Os acusados disseram à polícia que a menina gritava por socorro e que chegou a desmaiar. Ao recobrar a consciência, a menina voltou a gritar, momento em que os homens decidiram jogá-la do penhasco, conforme detalhado em depoimento à polícia.
.A prisão preventiva foi deferida pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Dourados, Eguiliell Ricardo da Silva.