8/1: Bolsonaristas temem que quebra de sigilo revele empresários do agro

Um relatório da Abin lança luz sobre alegados membros do setor de agronegócio que financiaram os atos de vadalismo

Ataque antidemocrático do 8 de janeiro | Eraldo Peres
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Parlamentares alinhados com o movimento liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão expressando preocupações com as recentes ordens de quebra de sigilo decretadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Golpistas do 8 de Janeiro. Essas medidas têm potencial para destacar a possível participação de empresários do setor de agronegócio em eventos controversos.

No círculo próximo ao ex-presidente, há uma crença firme de que a documentação em questão vai corroborar as alegações de que financiamentos foram fornecidos para ônibus e logística que culminaram nos protestos resultantes na invasão das sedes dos Três Poderes.

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Alguns dos representantes do agronegócio, de acordo com informações em circulação, têm conexões com parlamentares de partidos conservadores. Políticos da oposição, tanto deputados quanto senadores, que foram consultados pela coluna jornalística, argumentam que os financiadores tinham a intenção de apoiar manifestações pacíficas e não poderiam prever o desenrolar de eventos que resultaram em atos de vandalismo.

Este argumento deve figurar proeminente na defesa dos empresários associados aos bolsonaristas. A base governista que participa da CPI do 8 de Janeiro está mobilizando uma ação rigorosa para identificar as fontes de financiamento por trás dos protestos. Até o momento, mais de uma centena de requerimentos para a quebra de sigilo já foram oficialmente registrados.

Relatório da Abin aponta conexões no agronegócio

Um relatório elaborado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) lança luz sobre alegados membros do setor de agronegócio que supostamente teriam desempenhado papéis nos acontecimentos ocorridos em 8 de Janeiro.

Datado de 10 de janeiro, o documento, divulgado pelo jornal O Globo, destaca o Movimento Brasil Verde Amarelo (MBVA) como um dos principais atores por trás dos protestos intervencionistas em apoio a Bolsonaro.

Figuram no relatório nomes como Antonio Galvan, representante da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja); e Jeferson da Rocha, apontado como líder do MBVA.

Saiba mais em: Meionorte.com

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