O deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL-MA), comentou, em entrevista ao Jornal Agora, da Rede Meio Norte, na tarde desta quinta-feira (11), a sua pré-candidatura ao Governo do Maranhão para as eleições de 2022.
Em meio a entrevista, o deputado, que já foi flagrado pela Polícia Federal carregando caixas com maços de dinheiro em seu escritório, em São Luís (MA), negou que na ocasião o dinheiro se tratasse de recursos provenientes de desvios de emendas parlamentares.
"Quando cheguei no Maranhão, já cheguei como um investidor. Eu realmente estava no meu escritório empresarial, o recurso que eu tinha não era nem 20% do que eu tinha declarado na minha declaração de Imposto de Renda, não é nenhum crime você ter dinheiro em espécie desde que esteja legalmente oficializado junto a Receita Federal, que era o meu caso", explicou.
O deputado ainda afirmou que a operação se tratou apenas de uma perseguição política. "A gente sabe que existe muito isso na política, vivemos em uma democracia que tem um regime político de colisão. Ao meio de uma disputa acalourada e de interesses, a gente cria adverssários políticos onde cada um busca uma forma de se defender", disse.
"Claro que essa investigação tem total cunho político, nós sabemos que, depois da operação, a nível de estado, o governo tem uma boa atuação em meio a tudo isso", defendeu o pré-candidato a governador do Mranhão.
Confira o vídeo:
Gravação em escritório
Imagens gravadas pela Polícia Federal flagraram o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL-MA) carregando caixas com maços de dinheiro em seu escritório, em São Luís (MA), que seriam provenientes de desvios de emendas parlamentares.
A ação foi realizada com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, em outubro do ano passado, e fez parte da Operação Descalabro
O vídeo mostra o parlamentar contando que Valdemar cumpriu um acordo e deu R$ 9 milhões durante as eleições municipais de 2020. "Valdemar", segundos os investigadores, seria Valdemar Costa Neto, presidente do PL.