Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que estava preso desde o início do mês durante ações da Operação Unfair Play que investiga a compra de votos da Olimpíada 2016, foi solto nesta quinta-feira, após decisão dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Por 4 votos a 0, os ministros optaram pela substituição da prisão preventiva por medidas cautelares que estabelecem as seguintes obrigações: Arthur Nuzman não poderá ter contato com outros investigados na Operação; Não poderá sair do Brasil e terá que entregar o passaporte.
Os magistrados estabelecem ainda o comparecimento em juízo todo mês. A soltura foi determinada pelos ministros Maria Thereza de Assis Moura; Sebastião Reis Júnior; Rogerio Schietti Cruz e Nefi Cordeiro. O ministro Antonio Saldanha Palheiro se declarou impedido e, portanto, não votou.
No último dia 11, Nuzman, através de seu advogado Sergio Mazzello, renuncia à presidência do Comitê Olímpico Brasileiro. No dia 14, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio decretou a soltura de Leonardo Gryner, ex-diretor de operações do comitê Rio 2016 e braço-direito do ex-presidente.