Pelo menos 50 municípios enviaram pedido de decretação de calamidade pública por conta da Covid-19. Conforme informou a Secretaria Geral da Mesa da Assembleia Legislativa, estão chegando mais pedidos, no entanto, todos serão analisados conforme a legislação e os que não estiverem de acordo com o previsto nos incisos I e II do art. 65 da Lei Complementar n.01 de 4 de maio de 2000, terão decretos negados.
A análise dos processos inicia na próxima semana. O decreto foi lido pelo presidente Themístocles Filho (MDB) na sessão desta quinta-feira (8).
Hoje muitos municípios estão encaminhados os processos de forma equivocada, usando estado de emergência ao invés de usarem estado de calamidade.
A Associação Piauiense de Municípios (APPM) emitiu uma nota técnica com as recomendações a serem seguidas e diferenciando os decretos de Calamidade Pública e Situação de Emergência.
Situação
A calamidade é a situação anormal provocada por desastre que cause danos e prejuízos que impliquem o comprometimento da capacidade de resposta do Poder Público, atingindo a todos os setores da sociedade: comércio, setor público, privado, como é o caso da pandemia da Covid-19.
Em junho do ano passado a Assembleia aprovou os decretos de emergência de 58 cidades. A calamidade pública foi decretada por conta da dificuldade das administrações municipais de enfrentamento da pandemia da Covid-19.
Durante a sessão foi lido projeto de lei do deputado Marden Menezes (PSDB) que reconhece utilidade pública para a Associação Cidadão do Bem que fica em São Miguel da Baixa Grande.